Uma das técnicas mais promissoras para a realização de computação
quântica é a que envolve a chamada amostragem de bósons. Imagina-se que
um sistema desse tipo seja capaz de resolver problemas que são inviáveis
– ou pelo menos muito difíceis – para computadores clássicos.
Entretanto, uma das dificuldades inerentes à técnica é que chega a
ser difícil até mesmo validar o funcionamento de um dispositivo de
amostragem de bósons, simulando sua operação e colhendo os resultados
relevantes do arranjo.
Um avanço importante nesse sentido acaba de ser obtido por um grupo
ítalo-brasileiro encabeçado por Nicolò Spagnolo, da Universidade de
Roma. Em um esforço experimental envolvendo interferometria e
interferência multifótons, os cientistas demonstraram que é possível
verificar o bom funcionamento de um dispositivo por amostragem de
bósons.
“Nossos resultados pavimentam o caminho para experimentos de
amostragem de bósons maiores cujo funcionamento, apesar de ser
não-trivial para simular, podem ser certificados contra hipóteses
alternativas”, escrevem os pesquisadores.
Do Brasil, participaram Ernesto Galvão e seu aluno de doutorado
Daniel Brod, ambos da Universidade Federal Fluminense, em Niterói (RJ).
Para ler o artigo completo, publicado na “Nature Photonics” em 22 de junho, clique aqui (para assinantes) ou aqui (acesso livre).
Blog rafaelrag com Assessoria de comunicação da SBF
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