Orientado
pelos extensionistas da Emater, o agricultor decidiu comprar uma parte
das terras onde trabalhava. Uma área inóspita e degradada, com vegetação
devastada e pouca água. “Queria ter meu pedaço de terra e confiamos na
orientação dos técnicos. O resultado está ai. Já pensamos comprar mais
uma área para ampliar as atividades”, afirmou.
Por
meio de um poço artesiano, Francisco garante a irrigação de suas
plantações e conserva o tanque com água para a criação de peixes. Já
para consumo da família, o abastecimento é feito por meio de uma
cisterna. Com financiamento agrícola encaminhado pela Emater, na pequena
área o agricultor familiar cultiva feijão, batata, milho, banana,
tomate, jerimum, melancia, maxixe, coentro e alface.
Para
manter a vaca que produz 20 litros de leite diários e garante a
fabricação de seis quilos de queijo de coalho, ele plantou capim
elefante em torno do tanque, mantém plantio de palma, sorgo e comprou
uma forrageira para preparar feno que alimentam os animais em período de
estiagem. Além da vaca, ele cria um rebanho de dez ovelhas da raça
Santa Inês e várias aves.
A
meta agora é se credenciar para comercializar a produção ao Programa
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e com isso garantir uma renda
extra para a família. Também planeja iniciar a criação de galinha de
capoeira em escala maior, seguindo o modelo de outros agricultores
familiares assessorados pela Emater.
O
extensionista rural Edvaldo Aquino Diniz, chefe do escritório da Emater
em Riacho dos Cavalos, na região administrativa da Emater em Catolé do
Rocha, destacou que o exemplo de Francisco demonstra que, com
determinação, é possível transformar um pequeno pedaço de terra em um
oásis no Semiárido. “Com esforço, ele transformou a terra desértica numa
pequena área verde”, comentou.
Blog rafaelrag com SECOM-PB, 30-08-2013
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