domingo, 27 de agosto de 2017

Um Caso de Amor de Lampião, por Martinho Ramalho



Martinho Ramalho com o seu sobrinho Jorginho e Zé Vovô

Quando eu soube que Raimundo tava visitando Princesa fui visita-lo. Ele me disse: - vamos tomar umas cervejas na Praça Natália do Espirito Santo.

Na praça sentamos e pedimos cerveja. Raimundo preferiu pinga. Conversamos e atualizamos a conversa. Fui apresentado a um sertanejo de Serra Talhada e começamos a falar das aventuras do cangaceiro cabra macho Lampião que tem até museu em Serra Talhada sua terra. Ele me disse que Lampião era cego de um olho. E conversa vai conversa vem, Raimundo, sempre Raimundo,disse que um antropólogo baiano pesquisou e descobriu o lado gay de Lampião. - E arrematou: - Lampião era um geisão! Que morria de amores por Corisco o diabo loiro, o seu grande amor, e que Maria Bonita era só de fachada. O valentão se derretia quando via o seu Corisco. Aí a coisa começou a esquentar e o talhadense conterraneo de Lampião partiu pra briga em defesa de Lampião.E foi quando eu intervi apaziguando os ânimos e disse: - Vamos mudar de assunto.
Foi quando Raimundo que é casado falou que em Princesa conheceu uma tal de Isabel e quase perde o anel. E que a Conceição lhe deixou babando de paixão. E Aparecida foi mulher de sua vida e desapareceu. E finalizou dizendo: - Quem viveu em Princesa pode ter certeza ,não a esquece não!

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