Por Deusemar Chaves.
Mesmo não tendo visto o mercado e suas modificações, in loco, a mim me parece, que o novo gestor não deve jamais, assumir o ônus dessa reforma (ou qualquer outra) sem que ela esteja devidamente concluída.
Em vídeo, puxando a defesa para si, o então prefeito Sobrinho argumenta que que "quem conhecia o mercado antes, tinha ciência de como se encontrava." Tudo bem! de fato aquilo lá era um nojo só!
Contudo, já que ele se propôs a deixar o mercado e seus box, a altura da necessidade do povo, ele, como cidadão experiente que o é, sabia exatamente como proceder. Sabia, por exemplo, que os primeiros passos começam com fotografias da real situação. Depois, com uma prancheta mãos, vem as primeiras medições...
Na medida que o projeto fosse tomando forma, em sala, nasciam aí, sobre prancheta, os primeiros traços, sem essa "dentro quatro linhas." Na medida que se desenhava a reforma, a solicitação via "ofício" já deveria está sobre a mesa do pessoal que padroniza construção e reforma de ambiente público.
Com esse acompanhamento dos órgãos oficiais, se evitaria uma série de problemas como o que ora ocorre: ninguém quer, por exemplo, que em dado momento aconteça um incêndio por conta de uso e abuso de certos equipamentos como câmaras frigorificas, gás e outros.
Por outro lado, a empresa que ganhou a licitação tinha obrigação de apontar possíveis falhas no projeto que tinha em mãos! Se foi a própria empreiteira ganhadora que, também, elaborou o projeto de reforma, a coisa vai além do ridículo, pois ela mesma falhou, ao não contestar a ausência e equipamentos necessário para a segurança, por exemplo.
É bom lembrar ao prefeito Sobrinho, e ao próprio Netto, que uma gestão dura quatro anos, sob os olhos do eleitor e dos tribunais. Lembrar, também, que nenhuma obra pública deve ser iniciada sem que se consulte Corpo de Bombeiros, Anvisa e órgãos afins.
Os tempos são outros, Antônio Sobrinho... Depois, quando acontece uma tragédia tal com a da Boate Kiss, as autoridades saem de fininho, num é? Uma vez solucionadas todas as falhas, e o mercado em movimento, a questão canina merece uma atenção especial...
Como o progresso traz benefícios pra uns e desassossego pra outros, esse novo mercado deixará os cães e gatos de fora... Doravante, não poderão ir até o marchante fazer uma "boquinha"; pegar um ossinho para enganar a fome.
Ao contrário dos gestores, que se acusam mutuamente, é provável que tenha sido firmado um "acordo" entre motoboys e cães para celebrar a Paz, pois se depender dos cães, qualquer enrolada fica fora da curva.
A propósito, já que os cães ficarão fora dessa acertada decisão do Ministério Público, para por um fim a qualquer peleja, sugiro que se estabeleça percentual financeira para comprar ração, medicamentos como "Itraconazol" que cura muitas enfermidades.
Essa participação financeira de todos os comerciantes que irão se beneficiar do novo mercado, é ínfima, mas ajudará no combate aos maus tratos, ajudará a controlar, evitar a disseminação de doenças transmissíveis de cães e gatos "para o humano."
Como até o momento não foi divulgado o montante gasto nesta reforma, em que tipo de acerto, contrapartida financeira dos comerciantes, a verdade é que o novo mercado está aí...
Que tal vocês colaborarem com "repasse mínimo" para aliviar o sofrimento desses seres?!
Blog rafaelrag
Não precisava entrar na justiça, bastava dizer que a obra estava prezando concluir e entregar a população. Agora, a promessa de reabertura será para o dia 1 de Julho. Quem está perdendo é o povo.
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