Professor Rafael Rodrigues com a camisa do Alagoa Grande futebol clube, ao lado de Cida e sua filha Luciana reivindicando pelo quilombo Caiana dos Crioulos.
Hoje é feriado em alguns cidades do Brasil, parabéns a todos os quilombolas. Em São Paulo é a primeira vez que é feriado no dia da consciência Negra.
O quilombo Caiana dos Crioulos foi destaque no Bom dia Paraíba da TV Globo, no dia 17 de novembro. Segue parte do programa gravado pelo professor Rafael Rodrigues, tendo as participações da mestra da cultura Dona Edite, instrutor de capoeira Totinha, bolsista quilombo;a Juliana e Cida, presidente da associação quilombola.
Renan Rodrigues: Dá para você fazer o download por esse link
https://drive.google.com/file/d/1ByimrxUK09sa1upPqnc-WtzgKkmNsvrb/view?usp=sharing
Ou assista no Globoplay:
https://globoplay.globo.com/v/12121692
Veja o vídeo com o comentário do professor Rafael .
Hoje é feriado no Rio de Janeiro, com chuva no dia da consciência negra, alagoagrandense Messias gravou um vídeo.
Refletindo sobre a celebração da Consciência Negra, observamos as persistentes barreiras que perpetuam a exclusão nas escolas públicas e a impunidade policial em comunidades. A pergunta ecoa: Consciência Negra para quem? Os dados revelam que os mais excluídos e mortos têm cor, a negra. Nas universidades, especialmente nos cursos de física, a falta gritante de representatividade é evidente. Nenhuma professora negra de Física possui a bolsa de produtividade máxima do CNPq, lidera um departamento ou alcança posições destacadas como titular ou livre docente. A ausência de professoras negras em Conselhos Diretores ou Cargos Executivos em órgãos de fomento destaca a falta de consciência negra na estrutura da Física no Brasil. Entretanto, os sentimentos conflitantes em relação à Consciência Negra não se restringem à esfera acadêmica. Experiências pessoais revelam que, em muitos lugares, a data é tratada como uma comemoração folclórica, desconectada da realidade afrodiaspórica predominante no país. A população negra, majoritária, ainda enfrenta desafios e estereótipos. Nesse contexto, surge a dúvida sobre o verdadeiro propósito da data. Seria apenas uma oportunidade para exaltar a cultura negra, ou deveria ser um chamado à reflexão sobre a luta contínua contra o racismo? Precisamos de ações não apenas no dia 20 de novembro, mas ao longo de todo o ano. Não queremos apenas participar de eventos pontuais que abordam o combate ao racismo no Dia da Consciência Negra, mas sim de iniciativas consistentes e eficazes ao longo de todo o ano, conforme preconiza a Lei 10639. Com esta postagem, nossa intenção é não apenas questionar a presença da consciência negra na Física, mas também convidar à reflexão sobre uma abordagem mais abrangente e sustentável na luta contra o racismo, buscando transformações reais em diversas esferas da sociedade.
Comissão de Justiça, Equidade, Diversidade e Inclusão da SBF
Blog rafaelrag
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