Gabriela Anelli, 23 anos, torcedora morta em confusão no jogo Palmeiras 1 x 1 Flamengo, no último domingo, 9 e Julho— Foto: Arquivo pessoal
Ministério Público diz que provas são inconclusivas e solicita que investigação seja encaminhada à delegacia especializada em homicídios.
O promotor Rogério Leão Zagallo pediu à justiça que decrete a liberdade de Leonardo Felipe Xavier Santiago e que encaminhe a investigação da morte da palmeirense Gabriela Anelli para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) de São Paulo.
Santiago está preso em flagrante acusado de ter sido o responsável por atirar a garrafa que feriu Gabriela durante uma briga entre palmeirenses e flamenguistas horas antes da partida entre as equipes no Allianz Parque, pelo Brasileirão. A mulher, de 23 anos, morreu no dia seguinte.
Em manifestação nesta quarta-feira, o promotor afirma que as provas produzidas até agora não apontam a autoria do crime – indicam, sim, que outra pessoa pode ter sido a responsável por atirar a garrafa.
Zagallo também faz críticas à atuação do delegado Cesar Saad, responsável pela investigação, por ter dito em entrevista que Santiago havvia assumido ter atirado uma garrafa durante o confronto, o que não consta no depoimento do flamenguista e que foi negado, depois, pelo advogado do torcedor.
Leonardo Felipe Xavier Santiago, torcedor do Flamengo preso após morte de garota — Foto: Reprodução
O promotor ainda cita imagens a que teve acesso que mostram que o suposto autor da garrafada era um homem vestido de cinza. Ele afirma que as imagens mostram que ele não se parece fisicamente com Santiago, que além disso foi preso vestido com uma camisa do Flamengo.
Blog rafaelrag/ge.com
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