Na terça-feira, 11, Campina Grande completou 158 anos de trajetória. A cidade, que foi protagonista na industrialização do interior paraibano e um dos grandes centros interioranos da região Nordeste, está hoje entre as 10 cidades com boas oportunidades em inovação no Brasil, segundo o Índice de Cidades Empreendedoras, figurando na 6ª colocação, atrás de São Paulo, Campinas, Florianópolis, São José dos Campos e Curitiba, sendo a única cidade do Nordeste a aparecer na lista.
Seus ciclos econômicos, com destaque para a Era do Ouro Branco, em meados do século passado, quando a cidade era uma das maiores exportadoras de algodão do mundo, ajudaram no desenvolvimento da região e deu a “Campina” o potencial de tornar-se um polo industrial.
Com isso, a Rainha da Borborema modernizou-se muito rápido. De meados do século XIV até os dias de hoje, sua população teve um crescimento significativo, passando de pouco mais de 17 mil para 413.830, segundo estimativas do IBGE.
Como cantou Jackson do Pandeiro, “Campina Grande tá bonita, tá mudada, muito bem organizada, cheia de cartaz”.
A cidade é hoje sinônimo de inovação, cultura e artes, sendo um grande centro universitário que recebe estudantes de todo o país.
Representada pelo índio, pela catadora de algodão e pelo tropeiro, personagens do monumento que recebe turistas às margens do Açude Velho e que simboliza a história da cidade, construiu sua trajetória a partir de grandes ciclos econômicos e atualmente é referência na cultura e na tecnologia, com importantes pesquisas em inovação.
O SESI Museu Digital conta a história de Campina Grande com ferramentas imersivas, proporcionando uma experiência interativa aos visitantes.
Em 2021 recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) o selo de Cidade Criativa, passando a fazer parte de uma rede de cidades que enxergam a cultura, a criatividade e a sustentabilidade como grandes agentes de desenvolvimento.
O SESI Museu Digital foi inaugurado em 2017 pelo Sistema Indústria da Paraíba, e teve um papel fundamental na escolha do município para receber o selo da UNESCO como destaque nas artes midiáticas.
O museu é um importante ponto de visitação da cidade, aliando a trajetória histórica de Campina Grande à modernidade, através de ferramentas tecnológicas que contam o percurso histórico do lugar de forma imersiva, fazendo o visitante viajar no tempo, conhecendo os principais marcos da região.
Nos seus 158 anos de história, Campina Grande passou por um intenso processo de desenvolvimento, e hoje, é uma das principais cidades do Nordeste.
Blog rafaelrag/paraibaonline
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