Empresa de edição extra do Diário Oficial da União de ontem, segunda-feira, Bolsonaro exonerou Ricardo Vélez e nomeou Abraham Weintraubpara o cargo de ministro da Educação, liberando-o da função que ocupava. A cerimônia de posse de Abraham já tem data. Ocorre nesta terça-feira (9), às 14h, no Palácio do Planalto.
Inicialmente, Bolsonaro havia anunciado pelas redes sociais que o novo ministro possuía o título de doutorado, mas corrigiu a informação em uma nova publicação. "Corrigindo: Abraham possui mestrado em Administração na área de Finanças pela FGV e MBA Executivo Internacional pelo OneMBA, com título reconhecido pelas escolas: FGV/Brasil, RSM/Holanda, UNC/Estados Unidos, CUHK/China e EGADE-ITESM/México", escreveu o presidente.
A plataforma Lattes também indica que o economista tem apenas mestrado, finalizado em 2013 na FGV. O site da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), onde está licenciado, também informa que Abraham é apenas mestre.
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Na carreira profissional, segundo o currículo oficial, foi diretor estatutário do Banco Votorantim, CEO da Votorantim Corretora no Brasil e da Votorantim Securities nos Estados Unidos e na Inglaterra.
No primeiro anúncio sobre a troca de comando no MEC, Bolsonaro também agradeceu o antigo titular da pasta. "Aproveito para agradecer ao professor Vélez pelos serviços prestados", escreveu no Twitter.
A saída de Vélez era ensaiada havia algumas semanas por causa da crise permanente na pasta, expondo uma disputa entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho. Na sexta (5), Bolsonaro indicou a jornalistas que resolveria a questão nesta segunda.
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O novo ministro da Educação tem proximidade com Olavo de Carvalho. O presidente escolheu um nome afinado ideologicamente com Olavo, mas sem vinculação direta com os grupos que disputam espaço.
A lógica, segundo auxiliares do governo, foi evitar mais briga entre olavistas e militares. Em encontro realizado no ano passado, a Cúpula Conservadora das Américas, Weintraub elogiou Olavo e disse que a adaptação das ideias do escritor deveria ser uma estratégia para combater a esquerda.
Abraham é irmão de Arthur Weintraub, que também integra o governo, como assessor-chefe adjunto da Assessoria Especial do Presidente da República.
Fonte: política
Blog rafaelrag
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