(1918-2013)
Preso durante 27 anos por sua oposição ao apartheid, Mandela comandou a transição democrática na África do Sul e foi eleito o 1º presidente negro do país
Nelson Mandela governou a África do Sul entre 1994 e 1999
(Shaun Curry/AFP)
Nelson Mandela, símbolo da luta contra o preconceito e líder que
guiou a África do Sul de uma ditadura segregacionista para uma
democracia multirracial, morreu na quinta-feira, 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos. Figura
inspiradora por sua incansável resistência ao regime racista do
apartheid, Mandela
construiu um dos mais belos capítulos da história do século XX ao se
tornar o primeiro presidente eleito democraticamente na África do Sul,
depois de passar 27 anos preso por sua oposição à ditadura.
O anúncio foi feito pelo presidente sul-africano Jacob Zuma. Em pronunciamento transmitido pela TV, ele disse que Mandela morreu em paz, em sua casa em Johannesburgo, em decorrência de uma prolongada infecção pulmonar. “Nossa nação perdeu seu maior filho. Nosso povo perdeu um pai. Apesar de sabermos que este dia chegaria, nada pode diminuir nosso sentimento de profunda perda”, disse Zuma, informando que o ex-presidente terá um funeral de Estado.
O anúncio foi feito pelo presidente sul-africano Jacob Zuma. Em pronunciamento transmitido pela TV, ele disse que Mandela morreu em paz, em sua casa em Johannesburgo, em decorrência de uma prolongada infecção pulmonar. “Nossa nação perdeu seu maior filho. Nosso povo perdeu um pai. Apesar de sabermos que este dia chegaria, nada pode diminuir nosso sentimento de profunda perda”, disse Zuma, informando que o ex-presidente terá um funeral de Estado.
A saúde de Mandela vinha se deteriorando nos últimos dois anos,
principalmente por causa da infecção pulmonar – resquício de uma
tuberculose contraída na prisão. O ex-presidente esteve internado em um
hospital de Pretória por quase três meses, entre junho e setembro,
respirando com a ajuda de aparelhos.
No início desta semana semana, a filha mais velha de Mandela, Makaziwe, disse que seu pai estava lutando “em seu leito de morte”.
"Cada momento, cada minuto com ele me assombra. Às vezes não acredito
que sou filha desse homem que é tão forte, tão lutador", afirmou, em
entrevista à TV estatal.
Blog rafaelrag com Veja
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