Os funcionários do Banco do Brasil
paralisam nesta terça-feira (30) as
atividades nas agências
da Grande João Pessoa por 24 horas.
A decisãofoi tomada em assembleia
realizada na última quinta-feira (25)
no Sindicato dos Bancários
da Paraíba(SEEB-PB) e se deu
basicamente por conta da implantação
unilateral do Plano de Funções, os
descomissionamentos e
demissões por ato de gestão, as
cobranças de metas abusivas e a
constante prática de assédio moral.
Segundo Marcos Henriques, presidente do SEEB,
os companheiros de escriturários a gerentes
têm se queixado e muito das pressões e da falta de respeito do BB para com o funcionalismo.
Um exemplo clássico é o vai e vem dos caixas do PSO, que não sabem sequer em que agência vão
trabalhar quando saem de casa. E se não há diálogo nem negociação, a paralisação é o
único remédio para chamar a atenção da direção da Empresa.”
Por conta da paralisação, a Prefeitura Municipal de João Pessoa antecipou o pagamento da folha dos
seus servidores para a segunda-feira (29). “Ainda bem que o pessoal da prefeitura da Capital
teve o bom senso de antecipar o pagamento para não prejudicar a vida dos funcionários”,
declarou Marcos Henriques.
O diretor responsável pelo Jurídico do Sindicato, Jurandir Pereira, que também é funcionário
do Banco do Brasil, esclareceu que a entidade envidará esforços para que o desconto do dia
da paralisação seja negociado na campanha salarial deste ano. “Os companheiros podem ficar
tranquilos, pois o desconto de um dia de trabalho custa menos do que baixar a cabeça para
os caprichos de uma diretoria que não respeita os bancários”, tranquilizou.
Para Francisco de Assis (Chicão), diretor do SEEB-PB e funcionário do BB, os bancários
há muito vêm sofrendo todo o tipo de pressão pela falta de funcionários, pela cobrança por metas e a prática do assédio moral. “Agora, como se tudo isso ainda fosse pouco, vem o banco e implanta um arremedo
de Plano de Funções para retirar direitos conquistados na luta. E nós não podemos baixar a cabeça
e aceitar passivamente essa prepotência. Vamos lutar até termos nossos direitos reconhecidos e
a paralisação é a nossa única arma, uma vez que a direção do Banco evitou uma solução pela via
negocial”, concluiu.
Redação com assessoria
Blog rafaelag/focando a notícia
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