Segundo Juvandia, desde o dia 1º de agosto, quando a pauta de
reivindicações foi entregue, ocorreram nove rodadas de negociação, sem
que tivesse sido estabelecido um acordo com a Federação Nacional dos
Bancos (Fenaban).
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25%, com 5% de aumento real, além de plano de cargos, carreia
e salários, maior participação nos lucros e resultados (PLR) e mais
segurança nas agências. A proposta oferecida pela Fenaban foi 6% de
reajuste salarial.
A federação tinha prazo até ontem (17) para apresentar uma nova proposta, o que, até o momento, não foi feito.
Há quase 500 mil bancários
em todo o Brasil, sendo 138 mil na base do Sindicato dos Bancários de
São Paulo, Osasco e Região. A expectativa do sindicato é que a greve
desse ano possa mobilizar mais do que os 42 mil bancários que entraram
em greve no ano passado em São Paulo e na região metropolitana. “Os bancos não deram alternativa para a categoria que não fosse fazer a greve”, disse Juvandia.
Procurada pela Agência Brasil, a Federação Brasileira de
Bancos (Febraban) ainda não se pronunciou sobre a greve, mas alertou a
população de que muitas das operações bancárias poderão ser realizadas
por meio dos caixas eletrônicos, internet
banking, telefone e correspondentes bancários, tais como casas
lotéricas, agências dos Correios e outros estabelecimentos credenciados.
Ano passado, a greve da categoria durou 21 dias.
Por Agência Brasil
Blog rafaelrag
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