Dilma e Fernando Haddad
A presidente Dilma Rousseff disse A CERCA DE UM MÊS ATRÁS que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) terá duas edições em 2013. Recentemente, o MEC cancelou a edição do primeiro semestre de 2012.
"Nós melhoramos, vamos melhorar ainda mais e vamos ter depois, no ano que vem, duas edições, isso em concordância com o ministro, até por sugestão do ministro”, disse a presidente.
A declaração foi feita após o evento que comemorou a milionésima bolsa de estudo do (Programa Universidade para Todos), que acabou sendo usado como promoção para Fernando Haddad. Ele deixou o Ministério da Educação para se candidatar à Prefeitura de São Paulo. Aloizio Mercadante assume o cargo.
Haddad, ao ser questionado sobre a não realização de duas edições já em 2012, justificou que o debate judicial gerou instabilidade no processo. “Nenhum vestibular vive a pressão e o ‘estressamento’ do processo como o Enem vive, inclusive do ponto de vista jurídico”, argumentou.
Ele também comparou o momento atual, em que o Enem "apanha todo dia" da imprensa, com as críticas que o Prouni recebia em 2004 antes de ser implantado. "Em 2004, não vi um único artigo defendendo o Prouni nos jornais. Guardadas as proporções, parece o Enem hoje: apanha todo dia", afirmou.
Defesa
Dilma saiu em defesa do Enem. “Considero também que é muito importante aqui fazer a defesa do Enem como a forma mais democrática de acesso ao jovem brasileiro ao ensino universitário”, disse a presidente. Mesmo assim, ela reconheceu que o processo precisa de melhorias. “O Prouni também teve de ter suas adaptações, suas melhorias. É assim que se faz programa de governo, é com muita humildade. [...] Nós somos humanos. Quando tem erro, a gente tende a aprimorar. Ninguém está dizendo que nada é perfeito.”
Matéria baseada em publicação da Do Uol, 23 de janeiro de 2012
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