quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Dona Luzia casou-se pela segunda vez, no sítio de Lagoa de Barros, depois foi morar em Arara, Alagoa Grande, João Pessoa e Brasília

João Ezequiel, Nice e Zilda com Dona Luzia, na casa de João Pessoa. Somente Zilda está viva.

Meus queridos irmãos, cunhados, cunhadas, primos e primas, e todos os membros de nossa família Lima e Morais e Ezequiel boa tarde. 

No dia 13 de dezembro de 1944, casa-se Severino Raimundo de Lima, com a senhora Luzia Raimundo de Morais, no sítio Lagoa de Barros, limite dos municípios de Areia e Serraria-PB, capela de Santa Luzia, construída por mãe Joaninha e Pai Zone, cumprindo uma promessa feita por nossos avós, para que mãe voltasse a ver, pois segundo ela teria nascido cega. 

Quatorze anos e meio depois, mãe se casa, em13-12-1932, no último dia 13 completou 88 anos. Com reencarnação do senhor Manoel Pereira Ezequiel, no mês de maio de 1944 , restaram os filhos Josefa(Nice), João e Zilda, que ficaram com 6 anos, 4 anos e Zilda com seis mês. 

Uns dois meses de viuvez, dona Luzia vai à feira-livre de uma segunda-feira, na cidade de Arara-PB e vai aos Correios e Telégrafos, receber as cartas, os telegramas e tinha como apoio a residência de dona Joaninha, a agente dos Correios. Cumplimentaram-se e dona Nanzinha, ao lado de dona Luzia, para sair já em direção ao sítio Lagoa de Barros, com a feira em cima dos animais, disse: Dona Luzia eu tenho uma notícia para lhe dar. Mãe que já estava montando no seu cavalo, o amarrou e foi ouvir a sua amiga: De que se trata, dona Nanzinha, está bem vou lhe contar rápido.

 Aqui neste sala conversei com o senhor Severino Fiscal, da prefeitura de Serraria, prestando serviço do direito de Arara, sobre a sua viuvez, demonstrando a possibilidade de se casar com a senhora e os seus três filhos e, para isso, me pediu que fosse intermédia desse fato. Mãe não gostou, sentou-se, pensou, retrucou, criticou a intenção de papai, e inicialmente foi para casa, certo de que não se interessaria mais por aquele tema. 

O Sr. Severino tomou conhecimento da reação de dona Luzia. Ficou silencioso. Algumas semanas passam, algumas feiras ocorrem sem que nada fosse combinado, seu Severino faz viagem de cobrança de impostos nos sítios de jurisdição, e tem o primeiro contato direto com dona Luzia. Neste momento, papai convenceu que tinha as condições morais, físicas para substituir o finado. Sem mencionar datas deste dia em diante, quando dona Nanzinha é informada da aceitação da proposta de namoro-casamento de Luzia e Severino. Quando papai recebeu o sim, todas dificuldades foram vencidas. 

Inclusive, papai não bem aceito pela família de mãe, pois não era agricultor de pegar na enxada, apelidavam-no do Fiscal Lambe Lápis. Toda esta história, ZILDA, TITICO, LOURDES, VITORIA FÁTIMA, BERNADETE, BETINHA, ILDÉRICA, incluindo, António Mendonça, António Morais Correia, Marluce, Adail e Manoel Rodrigues, QUE JÁ DESFRUTAM DA CONVIVÉNCIA COM NOSSOS PAIS NO MUNDO ESPIRUTUAL, quero homenagear ao Casal país, amigos e bem feitores, desses serem humanos que hoje estão comemorando os 76 anos de casamento. 

Hipólito Lima lutando contra a COVID  


O meu filho Hipólito está em processo de melhora da COVID-19, todos nós estamos bem, eu gostaria que todos vocês agora façam uma prece pela paz e saúde de todos, recebendo as bênçãos de pai, mãe, os sobrinhos netos bisnetos.

                 José Raimundo de Lima.
Adendo do professor Rafael. Bela história do meu tio José Raimundo. A parte de que Vovó Luzia, no final da década de 50,   foi morar em Alagoa Grande, será contada em separado. De Alagoa Grande a família de vovó Luzia foi morar em Areia, João Pessoa e Brasília.
Parte da família de dona Luzia e Sr. Severino, filhos José Raimundo, Fátima e Lourdes com seu esposo Mendonça.  Vemos também Margareth, esposa de José Raimundo, que na semana passada venceu a COVID-19.

 Zilda, Fátima e José Raimundo, na residência do professor Rafael.

Veja mais imagens de tia Zilda, visitando  Alagoa Grande, no último dia 21 de outubro.
Blog rafaelrag

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