João Azevedo na espectativa das denúncias do fantafantá neste domingo, 3. Uma turbulência que poderia ter sido evitada. Lamentável. Afirma o professor Rafael Rodrigues.
O início de mandato do Governador paraibano João Azevedo vem sendo marcado por diversas intempéries, dado tudo aquilo que temos visto nesses primeiros 34 dias.
Até agora, está mais do que evidente que uma das maiores preocupações do governador João Azevedo é a de aumentar a austeridade da administração com mais eficiência e transparência para que os recursos possam ser aplicados dentro do orçamento planejado, ou seja, tratando a coisa pública com muito zelo. No entanto, observa-se que com essa postura, João vem paulatinamente se distanciando de quem ele mais precisa para governar: os deputados.
Há nos bastidores da política paraibana um burburinho de que o governador, ao invés de construir uma aliança de harmonia com os parlamentares da base, prefere fazer um sistema de enfrentamento com diversas exonerações de pessoas ligadas a esses representantes do povo na Assembleia Legislativa.
Todo mundo do meio político sabia que Hervázio Bezerra (candidato do Palácio) não teria a menor chance de vencer as eleições, justamente por ser Hervázio um parlamentar antipático aos seus pares.
E assim, ou o governador implementa no seu governo a arte de fazer política com os seus aliados ou terá bastante dificuldade para levar adiante a administração estadual.
Os primeiros sintomas já foram sentidos na eleição da Mesa Diretora do Poder Legislativo Estadual realizada na última sexta-feira (1º de fevereiro).
E mais, ainda vem essa notícia relativa a possíveis desvios de recursos do Hospital Senador Humberto Lucena (O TRAUMA) administrado pela Cruz Velha em que alguns figurões do governo podem estar envolvidos; algo que começa a balançar a estrutura governamental e que coloca em xeque a gestão daqui pra frente.
Diante de tudo isso, fica nítida a necessidade urgente da assessoria se movimentar para que não haja racha na bancada, pois o momento requer uma base sólida para dar sustentação governamental.
O momento é tenso, a hora é de aglutinação. Nessas alturas, vai ter que dialogar bastante com os parlamentares de sua base de sustentação, e dar uma trégua nas exonerações; e quem sabe até renomear algumas indicações feitas por parlamentares.
Não se governa sem parceria. Em política, dialogar nunca é demais, pois ela é a arte das conversações. “Quem não se comunica se trumbica” (Chacrinha).
Jornalista professor Gildo.
BliB rafaelrag
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