Os secretários do governo do Estado, Livânia Farias (Administração) e Waldson de Souza (Planejamento), estão sob a mira de investigação da segunda fase da Operação Calvário deflagrada pelo Ministério Público, no final do ano passado para investigar fraudes na Saúde.
Foi cumprido contra os secretários de Estado, mandado de busca e apreensão. Waldson, na gestão do então governador, Ricardo Coutinho (PSB) foi secretário de Saúde. Ambos continuam na atual gestão de João Azevedo (PSB), mas Waldson de Souza agora responde pela Secretaria de Planejamento.
Também foi alvo deste cumprimento, Ana Luiza de Assis, sócia de uma empresa que fornecia alimentação para o Hospital de Trauma de João Pessoa.
Ontem, sexta-feira (01), o Ministério Público do Estado através do GAECO, deu desdobramento às investigações de desvio de recursos públicos da ordem de mais de R$ 1 bilhão na contratação de organizações sociais que administram hospitais na Paraíba, a exemplo da Cruz Vermelha.
Um dos envolvidos, Leandro Nunes de Azevedo, foi preso nesta segunda fase, no município de Itabaiana. Ele era assessor da secretária de administração do Estado, Livânia Farias e havia sido recentemente exonerado pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) quando da deflagração da Operação.
Em nota, o governo do Estado da Paraíba afirma que não teme nenhuma operação equilibrada e imparcial dos fatos e que vai estar sempre à disposição dos órgãos de controle externo para prestar informações e assegurar transparência nos atos administrativos.
O governo informa ainda que manteve contratos regulares com as organizações sociais que atuam nos Hospitais do Estado, no quais assegura ainda investimentos completamente compatíveis com as necessidades de custeios dos hospitais públicos e que, portanto, nega as acusações apontadas pelo Ministério Público.
( Hacéldama Borba - Paraíbaonline)Blog rafaelrag
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