O furto de energia em 2017 representou uma perda de 128,5 GWh de energia somente no ano passado, quantidade que seria suficiente para abastecer, por 11 meses, o município de Patos.
Atuando forte para combater a prática ilegal, a Energisa flagrou, de janeiro a dezembro, 12,6 mil unidades consumidoras cometendo a fraude em todo o Estado.
Foto: Ascom
As ações de fiscalização levaram à prisão 62 pessoas, uma vez que o furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de cadeia.
De acordo com a Energisa, o prejuízo não é apenas da concessionária pois o Governo do Estado poderia ter arrecadado mais de R$ 23 milhões de ICMS em contas que teriam sido geradas se não houvessem os desvios.
Além disso, todos os consumidores pagam a conta dos que cometem o crime já que parte do valor é repassado para a tarifa de energia.
Todos os gatos constatados no ano passado foram regularizados. Fabrício Sampaio, gerente do departamento de Combate a Perdas da Energisa, faz um importante alerta sobre a prática criminosa.
“O furto de energia é perigoso porque prejudica a rede em que o gato for colocado. Cada rede tem uma carga dimensionada e a qualidade do fornecimento fica prejudicada com as gambiarras. E os gatos ainda significam risco de incêndios e choques elétricos”, finaliza.
Blog rafaelrag com Paraibaonline
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