Aércio e Loures
A ´porta da esperança´ para condenados e investigados na Operação Lava Jato – e até no ´Mensalão´ do PT – foi aberta ontem, de forma monocrática (individual), por ministros do Supremo Tribunal Federal.
Com fundamentação jurídica (aparentemente) discutível – com todas as ´vênias´ (desculpas) de um leigo -, o fato é que esses acusados estando soltos e/ou no exercício do mandato, efetivamente atuam vigorosamente em prol de seus interesses escusos e de impunidade, e em desfavor do povo brasileiro e da cruzada de moralidade que o País majoritariamente tanta aposta no tempo presente.
Em nota que divulgou, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos beneficiados com a ´alforria´ judicial de ontem, afirma que “sempre acreditei na Justiça do meu País”.
Adiante, com nítido descaramento, o ´tucano´ proclama que “seguirei no exercício do mandato (…) com a seriedade e a determinação que jamais me faltaram”.
É inegável que a semana chega ao fim no Brasil de forma vergonhosa, revoltante até.
E o que é o pior: com a latente sensação de que o Judiciário – particularmente a sua mais Alta Corte – não está à altura do desafio que enseja o momento histórico e grave que atravessamos.
A simbologia mais representativa desse momento talvez seja a pública e obliqua manifestação de inveja, em relação ao juiz Sérgio Moro, manifestada esta semana, no plenário do Supremo, pelo ministro Gilmar Mendes.
Ao pé da letra, o magistrado curitibano está tão somente, com suas falhas e exageros, levando a cabo o que compete às atribuições de sua função.
O que deveria ser regra se manifesta pela exceção, infelizmente para todos nós.
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*fonte: coluna Aparte
Blog rafaelrag com Arimatéa Souza
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