Adendo do blog rafaelrag. Na próxima quinta-feira, terá uma reunião com representantes de Alagoa Grande e Cida
Ramos, secretária de desenvolvimento humano do governo estadual. Cida, presidente do quilombo Caiana dos Crioulos está reivindicando cisternas, o professor Rafael Rodrigues, casas para a área de Risco em Alagoa Grande e
Haroldo, casas para o morro da Macaíba. Esta reunião foi marcada, na reunião do orçamento democrático de Esperança, mas Cida e Haroldo não puderam comparecer e foi adiada para essa semana. O professor Rafael, falou
com Cida Ramos, por telefone, para saber o horário da reunião, ela disse que assim que o pessoal chegar será
atendido.
Quase
300 famílias que fazem parte de comunidades quilombolas na cidade de
Areia, no Brejo Paraibano, foram beneficiadas com a ampliação e reforma
de uma unidade de beneficiamento de alimentos e com outra unidade para a
criação de aves, entregues pelo governador Ricardo Coutinho e pelo
vice-governador Rômulo Gouveia, na tarde deste sábado (7 de dezembro). Os
investimentos, oriundos do Projeto Cooperar, representam um montante de
aproximadamente R$ 300 mil.
Durante
o evento, o governador Ricardo Coutinho lembrou que fez parte dos
movimentos sociais, e que as lutas dos povos quilombolas fazem parte do
planejamento do Governo do Estado para redução da desigualdade. “Somos
um Estado que ainda tem profundas desigualdades sociais, onde as
políticas sempre foram eleitorais e não públicas, principalmente para os
quilombolas, e por isso queremos quebrar estes grilhões, libertar este
povo que nunca teve participação política e precisa ser incluído no
desenvolvimento social e econômico da Paraíba”, disse.
A
secretária de Desenvolvimento Humano, Cida Ramos, destacou a
importância da unidade de beneficiamento, especialmente para as mulheres
da comunidade. “Esta é uma ação de inclusão produtiva, onde, além da
reforma, estamos oferecendo cursos de qualificação para utilizar melhor
as frutas e o resto da produção, gerando produtos de qualidade, de fácil
comercialização”, explicou. Ela lembrou ainda que o Governo do Estado
promove outras ações nas comunidades quilombolas, como o Programa
Cidadão, emitindo documentos de identidade e de registro civil, e a
doação de máquinas de costura para trabalhadores destas comunidades,
criando uma ação comunitária produtiva.
Para
o presidente da cooperativa dos quilombolas, Geraldo Gomes, o
investimento na produção de aves, que produzirá até 300 quilos de carne
por mês, trará desenvolvimento para as famílias que participam da
atividade. Já uma das agricultoras cooperadas que trabalha no
beneficiamento de frutas, Ivonete Faustino, conta que o recurso dá asas a
voos maiores para a comunidade quilombola.
“A meta é colocar nossa produção à venda no comércio local, coisa que
não conseguiríamos sem este investimento. Nós vivíamos em casa, sem ter
o que fazer, e agora temos uma atividade lucrativa. Queríamos produzir,
mas não tínhamos como, até este recurso ser liberado”, contou Ivonete.
Um grupo de 13
mulheres e dois homens produzem doces, geleias, sucos, licores e bolos,
além de farinha, que são vendidos para o Programa Nacional de
Alimentação Escolar (Pnae).
O coordenador estadual do Cooperar-PB, Roberto Vital, disse que a
pretensão de crescimento é justificada, já que a comunidade é recente e
ainda está em processo de adequação. “É natural que nesta fase do
processo de manejo cheguem as estruturas, os equipamentos e os
investimentos necessários para o resgate da dívida social que temos com
os povos quilombolas”, comentou.
A
Associação da Comunidade Negra do Bonfim recebeu recursos na ordem de
R$ 126.748,15 para o apoio à avicultura, beneficiando 18 famílias. Já as
comunidades de Impueirinha e Grutão terão 74 famílias beneficiadas com
uma unidade de beneficiamento de farinha com um investimento total de R$
88.315,00. As 200 famílias das comunidades de Chã de Jardim, Emanuel
Joaquim, Gruta de Cobra, Macacos, Mazagão, Santana, Tabuleiro de Muquém e
Tanque Comprido, que fazem parte da Associação para o Desenvolvimento
Sustentável da Comunidade da Chã Jardim, terão uma unidade de produção
de polpa de frutas no valor de R$ 62.612,16.
As
próximas comunidades quilombolas que serão beneficiadas com os recursos
devem ser as de Matão, Matias e Fonseca, com a instalação de
galinheiros rústicos para produção administrada pelas mulheres da
comunidade. A obra deve ser concluída até o ano que vem.
Já as 11 comunidades indígenas de Baia da Traição, Marcação e Rio
Tinto receberam incentivos para a produção básica de criação de aves e
horticultura. Os moradores foram capacitados com cursos de manejo de
práticas agroecológicas e com a construção de galpões. O projeto tem
conclusão prevista para 2014.
Professora Marilene Sobral, em seu facebook, comentou o seguinte: É importante que os benefícios se estendam a todas as comunidades quilombolas, inclusive Caiana dos Crioulos, em Alagoa Grande no brejo da Paraíba.
ResponderExcluirVereador Genildo Marques: faça como Mandela governador, lute por todos, principalmente pelos quilombolas da Caiana dos Crioulos de Alagoa Grande.
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