FESTA DA PADROEIRA DE CUITÉ, NO PAVILHÃO, NOS DIAS 20, 21 E 22 DE SETEMBRO
A igreja Matriz Nossa Senhora das Mercês em Cuité ganhou uma nova
pintura na tonalidade marron, uma das mais belas da região que voltará a
realizar sua festa profana que este ano se estenderá ao pavilhão bem ao
seu lado. Para muitos uma tradição, para outros na contramão do
Evangelho, onde se faz uma festa inevitavelmente regada a bebidas
alcoólicas.
Um domingo (15 de setembro) com uma linda abertura da festa religiosa da Padroeira
em procissão até a igreja Matriz, no outro lado da cidade na
controvérsia uma prévia carnavalesca de um bloco batizado de “Os
Cachaceiros” que depois de muita bebedeira terminou em pancadaria, o que
mais preocupa em reforçar a segurança nas noitadas das festas, alguns
aproveitam a festa para mostrar suas camisetas que estampam nomes de
blocos de meia dúzia de pessoas como ‘Os Cachaceiros’ e “Os Babões’
todos fora do contexto com sentido nada espiritual.
E a pedida da maioria do público jovem é de bandas com seus repertórios
apelativos, consideradas por alguns padres como músicas mundanas do tipo
‘Garota Safada’, ’ Moleca Sem Vergonha ’ entre outras que não combinam
com a Padroeira Nossa Senhora das Mercês ou estou causando alguma
blasfêmia? Não sou contra a realização de festas, apenas sou contrário
que a Igreja mesmo que tradicionalmente, ainda promova festas onde um
jovem tome seu primeiro gole de álcool, esse pensamento é para minhas
duas mais antigas padroeiras na Paraíba a Nossa Senhora das Mercês em
Cuité e Nossa Senhora das Neves que já deu o nome a capital paraibana.
À luz destes fatos, coloco em evidência neste artigo reflexões sobre a
tradição da Festa, fruto de um legado cultural para a cidade, mas que já
deveria adotar um novo modelo de festa cristã comemorada com bandas do
tipo ‘Gospel’ aberta ao público e com mais celebrações e novenas que
deveriam elevar espiritualmente toda a comunidade.
Um momento forte de conversão e santificação não se pode tornar em um
meio de arrecadar dinheiro, daí a razão que muitos justificam a venda de
bebidas alcoólicas e uso de músicas atuais que enchem a casa, mas não
condizem com a família, lascivas ao comportamento deplorável que em
muitos casos tornam-se um contra-testemunho.
Não se pode ensinar jovens a beber, principalmente a partir das festas
de igrejas. Não se pode perder a consciência do perigo e malignidade das
drogas. Uns lutam para tentar recuperar os dependentes do álcool e
outros ajudam a fabricá-los. Mesmo assim se for à festa se beber não
dirija, entregue a direção a Deus através de um amigo sóbrio.
Blog rafaelrag com informações de Dema Macedo.
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