Na ação
integrada da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da
Pesca (Sedap) e suas vinculadas, a meta é garantir a produção de ração
para os rebanhos em períodos de estiagens prolongadas, como a que se
verifica neste período, informou o secretário da Agricultura Familiar,
Alexandre Eduardo. O novo zoneamento vai contribuir para a ampliação
dessa atividade tão importante na produção de ração animal. Caberá a
Emater Paraíba a orientação do plantio, o acompanhamento e outras
atividades necessárias para o cultivo.
A
sugestão para ampliação da área cultivada com palma forrageira é fruto
de discussões técnicas entre profissionais de diferentes instituições
que atuam no desenvolvimento rural da Paraíba. A palma tem condições de
ser cultivada em quase todo o Estado, presente em quase todos os
municípios paraibanos. Atualmente, o Cariri concentra 70% da produção da
palma forrageira.
A preocupação do
governo é com relação à proliferação da praga da cochonilha do carmim a
partir do início da década 2000, estando hoje o cultivo reduzido de 190
mil para 87 mil hectares, aumentando a carência de aumentos para o
rebanho, agravada ainda mais com a prolongada estiagem que se verifica
em toda região.
Como está no período de plantio da palma, nos meses que antecedem ao inverno, o Governo determinou que fosse
ampliada a distribuição de raquetes de variedade resistente à praga,
pesquisada pela Emepa. Atualmente são quatro variedades de mudas em
processo de reprodução.
Os
pesquisadores da Emepa inovam com uma técnica de micropropagação de
mudas. Com o método, a raquete de palma forrageira resistente a pragas e
doenças se multiplica em 30 mudas. A meta é distribuir as mudas da
palma em todo território paraibano para substituir as palmas que estão
sendo dizimadas pela praga da cochonilha-do-carmim.
A
palma forrageira é um alimento importante na atividade pecuária. A
Emepa tem quatro cultivadores registrados no Ministério da Agricultura a
partir de pesquisas.
O
assessoramento para o plantio e manuseio das mudas e raquetes de palma
aos produtores é feito pela Emater, que também faz a elaboração de
projetos junto ao agente financeiro. No campo, as mudas precisam passar
oito dias na sombra depois do corte e, em seguida, poderão ser plantadas
e irrigadas. Se um produtor plantar em um canteiro de um metro por dez
metros, com espaçamento de dez centímetros, ele terá 1.000 mudas para
plantar a cada 35 dias.
Blog rafaelrag com a SECOM PB
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