Presidente do sindicato dos produtores rurais de Alagoa Grande Vanildo Pereira: ❤️ Saudações Dominical!
Por entre aclamações, Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta!
Salmo 46, 2-3
Prezados irmãos,
Neste 7° Domingo da Páscoa, celebramos com toda Igreja do Brasil, a solenidade da Ascensão do Senhor. A antífona de entrada da missa da ascensão nos trás no Versículo 11 do Capítulo 1°, de Atos: “Homens da Galiléia, porque estais admirados, olhando para o céu? Este Jesus há de voltar do mesmo modo que o vistes subir, aleluia!” Celebrando, pois, a vitória de Cristo sobre a morte, somos chamados, através do nosso batismo, a ser discípulos e testemunhas do Ressuscitado.
Hoje, também comemoramos o Dia Mundial das Comunicações Sociais, cujo tema é “‘Escutar com o ouvido do coração”.
Com a certeza de que a ascensão de Cristo é a nossa vitória, movidos pelo Espírito Santo, supliquemos a Deus todo-poderoso que nos conceda a graça de sermos chamados a participar da sua glória. Peçamos, também, neste dia mundial das comunicações, que nos ajude a aprender o valor da escuta, que gera comunhão, conduz a verdade é supera preconceitos, nestes tempos tão conturbados.
Como parte do corpo místico de Cristo, exultante de alegria e fervorosa ação de graças, desejamos a todos um santo DOMINGO e uma boa SEMANA DE TRABALHO!!!❤️❤️ ❤️
O padre Bosco enviou o texto abaixo.
Diocese de Valadares
Destaques Notícias da Diocese
56º Dia Mundial das Comunicações Sociais
Maio 26, 20220
RESUMO DA MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O
56º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
Estamos perdendo a capacidade de ouvir a pessoa que temos à nossa frente. No entanto, a escuta continua essencial para a comunicação humana. É a maior necessidade dos seres humanos. É um desejo que interpela toda pessoa que desempenha o papel de comunicador: pais, professores, pastores, agentes pastorais, jornalistas, pasconeiros etc.
No entanto, é preciso escutar com o ouvido do coração. A escuta não significa apenas uma percepção acústica, mas ela está essencialmente ligada à relação dialogal entre Deus e a humanidade, a ponto de São Paulo afirmar que “a fé vem da escuta” (Rm 10, 17). De fato, a iniciativa é de Deus, que nos fala, e a ela correspondemos escutando-O.
A escuta corresponde ao estilo humilde de Deus. Ela permite a Deus revelar-Se como Aquele que, falando, cria o homem à sua imagem e, ouvindo-o, reconhece-o como seu interlocutor. Deus ama o homem: por isso, lhe dirige a Palavra, por isso “inclina o ouvido” para escutá-lo. O homem, ao contrário, tende a fugir da relação, a virar as costas e “fechar os ouvidos” para não ter de escutar. Assim temos Deus, que sempre Se revela comunicando-Se livremente, e o homem, a quem é pedido para sintonizar-se, colocar-se à escuta.
É por isso que Jesus convida os seus discípulos a verificar a qualidade da sua escuta. “Vede, pois, como ouvis” (Lc 8, 18): faz-lhes esta exortação depois de ter contado a parábola do semeador, sugerindo que não basta ouvir, é preciso fazê-lo bem. Só quem acolhe a Palavra com o coração “bom e virtuoso” e a guarda fielmente é que produz frutos de vida e salvação (cf. Lc 8, 15). Só prestando atenção a quem ouvimos, àquilo que ouvimos e ao modo como ouvimos é que podemos crescer na arte de comunicar, cujo cerne não é uma teoria nem uma técnica, mas a “capacidade do coração que torna possível a proximidade” (EG 171).
Até quem tem ouvidos perfeitos, às vezes, não consegue escutar o outro, pois há uma surdez interior, pior do que a surdez física. Por isso, a primeira escuta a reaver, quando se procura uma comunicação verdadeira, é a escuta de si mesmo, das próprias exigências mais autênticas, inscritas no íntimo de cada pessoa.
A escuta é condição da boa comunicação. Aquilo que torna boa e plenamente humana a comunicação é precisamente a escuta de quem está à nossa frente, face a face; não o espionar. É triste quando surgem, até dentro da Igreja, partidos ideológicos, desaparecendo a escuta para dar lugar a estéreis contraposições. Nesse caso, o diálogo não passa de um monólogo a duas vozes. Ao contrário, na verdadeira comunicação, o eu e o tu encontram-se ambos “em saída”, tendendo um para o outro. Portanto, a escuta é o primeiro e indispensável ingrediente do diálogo e da boa comunicação. Não se comunica se primeiro não se escutou.
A capacidade de escutar a sociedade é ainda mais preciosa neste tempo ferido pela longa pandemia e pelas migrações forçadas. Também na Igreja há grande necessidade de escutar e de nos escutarmos. Quem não sabe escutar o irmão, bem depressa deixará de ser capaz de escutar o próprio Deus. Na ação pastoral, a obra mais importante é o “apostolado do ouvido”. Devemos escutar, antes de falar (cf. Tg 1, 19).
Estamos em pleno processo sinodal. Rezemos para que seja uma grande ocasião de escuta recíproca. Com efeito, a comunhão não é o resultado de estratégias e programas, mas edifica-se na escuta mútua.
Dom Félix
Blog rafaelrag
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