Estudo da UFCG analisa as curvas de médias móveis nas duas últimas semanas.
Na última quinta-feira dia 3, foi divulgado o 87º boletim da pesquisa semanal realizada pelo professor Josenildo Brito de Oliveira, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Em virtude da indisponibilidade de dados e instabilidade nos sistemas de coleta e publicação de informações sobre o Covid-19, a publicação dos boletins foi temporariamente suspensa em dezembro do ano passado até que fosse possível a retomada do acesso aos dados para análise.
Nesta semana, após a verificação dos novos dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde do Governo Federal, a pesquisa constatou que, após o surgimento da variante Ômicron , bem como o consequente aumento expressivo no número de casos no início de 2022, neste momento, as curvas mostram comportamentos de tendência de baixa no Brasil, em São Paulo, na Paraíba e em João Pessoa. Contudo, para o município de Campina Grande, ainda há a tendência de alta na curva de elevação de casos.
Segundo a pesquisa, as tendências “podem ser comprovadas pelas curvas de médias móveis e pelas taxas de crescimento, respectivamente, em queda, nas unidades já mencionadas. Porém, nas últimas duas semanas, Campina Grande apresentou elevações de 81% e 10% no número de novos casos, apesar da taxa de cobertura vacinal, que já ultrapassou 75% de paraibanos completamente vacinados – o que, em tese, dificultaria a circulação do vírus.” Ainda segundo o boletim, há pelo menos sete semanas seguidas, o município “vem registrando altas nas taxas de crescimento dos novos casos”.
O relatório ainda completa informando que se deve contextualizar que a cobertura vacinal de 75% de paraibanos vacinados no estado ainda não tinha sido atingida quando a variante Ômicron foi registrada na Paraíba. Considera-se também a sua alta transmissibilidade para influenciar no aumento de casos.
Para os próximos dias, estima-se o total 590.194 mil casos totais e 10.124 óbitos em toda a Paraíba até 5 de março. Para Campina Grande a projeção é de 59.646 mil casos e 1.217 óbitos.
Acesse aqui o relatório na íntegra.
(Ascom CCT/UFCG)
Blog rafaelrag
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