domingo, 18 de junho de 2017

13 ANOS DA TRAGÉDIA DO ARROMBAMENTO DA BARRAGEM DE CAMARÁ, QUE DESTRUIU PARTE DE ALAGOA GRANDE

TRAGÉDIA DE CAMARÁ PODERIA TER SIDO EVITADA


Através das lentes de minha câmera, os retratos de uma triste história. Rompimento da Barragem de Camará (17/06/2004, em Alagoa Grande/PB). "Uma triste história, que deixou uma ferida aberta em nossa terra." Paulo Wanderley.



Há muitos descasos com o pagamento das indenizações de vítimas da tragédia de Camará. Por exemplo, o Toinho da Bomboniery, em frente a prefeitura municipal, perdeu duas freezers e R$ 700,00 em mercadorias. Ele entregou os documentos e até hoje não recebeu resposta.
Aposentada Nilza Ferreira vítima da tragédia de Camará

A reconstrução da casa pelo Estado não foi suficiente para acalmar os ânimos da aposentada Nilza Ferreira, 73. Passados 12 anos desde que a barragem de Camará se rompeu e inundou o município de Alagoa Grande e outras quatro cidades do interior da Paraíba, ela ainda aguarda o pagamento da indenização. 

Quando a barragem se rompeu, na noite de 17 de junho de 2004, parte de Alagoa Grande foi levada pela lama. Casas, móveis, animais. Cinco pessoas morreram e 3.000 ficaram desabrigadas. Para Nilza, relembrar Camará é sinônimo de sofrimento, de choro, de mãos trêmulas. "Não gosto nem de pensar. Depois que refizeram a barragem perdi o sossego novamente. Tem noite que não durmo temendo uma nova tragédia", declarou.

Ficam as perguntas por que o Senador Cássio nada fez como senador pelas vítimas de Camará das cidades de Mulumgu e Alagoa Grande? Por que o senador Maranhão e os deputados que tiveram votos de eleitores de ambos municípios atingidos nada fizeram para resolver as questões pendentes até hoje? Por que esses deputados ainda têm apoio de lideranças políticas de Alagoa Grande? O povo agora tem a água vinda da barragem de pitombeira recém construída pelo governador Ricardo, que está concluindo também a construção da barragem Nova Camará.  

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Muitas vítimas de Camará, ainda estão sem receber suas indenizações e alguns receberam até demais. A lagoa Paó está cheia de matérias depositado pela enchente provocada com o arrombamento da barragem de Camará. Na época o professor Rafael Rodrigues estava chegando da rádio cultura de Guarabira e acreditou desde o início que seria uma grande tragédia. Ele foi um dos poucos alagoagrandenses que avisou a várias pessoas que conseguiram tirar os seus principais pertences e alguns ficaram nas suas residências pensando que a enchente seria pequena. A água entrou em sua casa também, na rua sete de setembro, 34, mas ele conseguiu colocar quase todos os objetos no 1o. andar, ficando prejudicado somente o motor da geladeira e um guarda-roupa.
                       Há 12 anos que estamos sem o nosso club 31.




 Blog rafaelrag

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