Os professores da universidade estadual de Campina Grande (UEPB) vão entrar em greve a partir do próximo dia 12 de abril. Realmente, os docentes da UEPB, campus Campina Grande realizaram uma assembleia, nesta quinta-feira, 6, pela manhã e após a votação decidiram entrar em Greve, por volta das 12:30h, a partir da próxima semana, sendo que 50 deles votaram a favor e 26 votaram contra e teve apenas 4 abstenções.
Entre os pontos principais de reinvindicações estão a liberação do orçamento previsto para a UEPB de R$ 317 milhões e a reposição de perda salarial.
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Veja o Texto da ADUEPB
Os professores da Universidade Estadual da Paraíba decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira (12/04). A decisão foi tomada numa assembleia geral, realizada hoje de manhã, em Campina Grande. As principais reivindicações da categoria são a reposição de perdas salariais de 23,61%, a derrubada da portaria da Reitoria (246/2017) que determinou cortes em gastos de custeio e investimentos, o descongelamento das progressões de carreira, o cumprimento pelo Governo do Estado do orçamento integral da UEPB para 2017 e abertura do diálogo do governador Ricardo Coutinho com a categoria.
A pauta inicial da assembleia era apreciar um indicativo de greve, mas os participantes decidiram pela aprovação de greve. Esta deliberação foi aprovada por 50 votos favoráveis e 23 contrários. Em seguida, a categoria decidiu por iniciar a paralisação na próxima quarta-feira (12/04). Foram 49 votos a favor nesta proposta e 13 na que apontava o só início da greve no dia 17 de abril, além de 16 abstenções.
Depois de aprovada a greve, a assembleia formou um Comando de Greve com a participação de professores de vários campi. O DCE-UEPB também terá espaço no Comando. Será o comando quem encaminhará a partir de agora as ações de paralisação. A decisão dos docentes de paralisar as atividades será comunicada de imediato ao Governo do Estado e a Reitoria da UEPB.
O presidente da ADUEPB, Nelson Júnior, explica que os principais motivos da deflagração da greve são a reposição de perdas salariais de 23,61%, o descongelamento das progressões de carreira, a derrubada da portaria da Reitoria (246/2017) que determinou cortes de custeio e investimentos, o cumprimento pelo Governo do Estado do orçamento integral da UEPB para 2017 e abertura do diálogo com a categoria sobre a crise orçamentária da universidade.
Nelson Júnior ressaltou que os principais problemas da UEPB e dos professores foram agravados com o corte do orçamento da UEPB realizado pelo Governo do Estado. “A universidade aprovou um orçamento de R$ 410 milhões e enviou para o Governo do Estado, que encaminhou para a Assembleia Legislativa um orçamento de R$ 317 milhões e, para surpresa de todos ocorreu um novo corte de R$ 27 milhões, que deixou o orçamento a ser executado menor que o de 2016. Para se adequar a isto, a Reitoria determinou um pacote de cortes de vagas, demissão professores substitutos e técnicos terceirizados e redução de verbas de custeio, que reduzirão o tamanho da universidade”, explica.
Também na assembleia, os professores da UEPB decidiram apoiar a greve geral do dia 28 de abril, que está sendo convocada pelas principais centrais sindicais do país, contra as contrarreformas da previdência, trabalhista e contra a lei da terceirização.
Entidades
Durante a assembleia, representantes do DCE-UEPB e do Sintespb, tiveram oportunidade de apresentar informes e de se posicionarem sobre a atual conjuntura da universidade. O professor Josevaldo Cunha, vice-presidente da Secretaria Regional NE II do ANDES-SN também acompanhou a assembleia.
Blog rafaelrag com o portal da ADUEPB
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