Uma semana após a sonora vaia que o filho de Cássio levou na Semana Santa em Cuité, não foi o suficiente para meditar em favor dos trabalhadores, Pedro Cunha Lima não seguiu os passos de Pedro pescador discípulo de Jesus, Pedro um dos apóstolos foi um exemplo de humildade, reconhecendo e corrigindo seus erros. O Pedro deputado mudou de postura ao votar na última (quarta-feira, 19 de abril) pela urgência na matéria da reforma trabalhista que dará fim a CLT.
Antes o deputado Pedro Cunha Lima era contrário a aprovação da matéria sem antes pedido de vistas nem apresentar emendas ao polêmico relatório do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).
Definitivamente a ida do deputado a Semana Santa para assistir a Paixão de Cristo em Cuité no Curimataú Paraibano, deveras ter perdido a passagem de um filho do carpinteiro trabalhador.
Da bancada paraibana Luiz Couto (PT) , Benjamim Maranhão (SDD) , Damião Feliciano (PDT) , Veneziano (PMDB) e Wellington Roberto (PR) foram contra a urgência da matéria , os demais da bancada paraibana ficaram ao lado do presidente Temer. A votação foi pela urgência com 287 deputados favorável e 144 contrários.
Em meio a protestos da oposição, os parlamentares aprovaram o requerimento de urgência por 287 votos a 144. Eram necessários 257 – número não alcançado ontem, quando apenas 230 deputados apoiaram o pedido do governo. Na ocasião, outros 163 votaram contra. Da bancada paraibana quem mudou da primeira para a segunda votação de pedido de urgência foi o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB).
Dos 900 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a reforma trabalhista (Projeto de Lei 6.787/2016), caso aprovada, mudará 117 pontos da legislação.
No mês passado, o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) dizia que antes de qualquer reforma na máquina pública, tais como: previdenciária e trabalhista, era favorável a cortes gastos e privilégios, e não cortar amparo social. A opinião mudou, a máscara da elite caiu.
Blog rafaelrag com Dema Macedo
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