Uma auxiliar de enfermagem de 28 anos morreu eletrocutada ao passar chapinha no cabelo. Maria Kamylla Santana da Silva, que morava em Cidade Tabajara, Olinda-PE, foi encontrada desacordada no quarto com a prancha alisadora na mão.
Ela foi socorrida por parentes e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, mas não resistiu à forte carga elétrica. O aparelho estaria com um fio desencapado.
Maria Kamylla Santana da Silva morava em Cidade Tabajara, Olinda-PE, e foi encontrada desacordada no quarto com a prancha alisadora na mão. Socorrida por parentes e levada à UPA do bairro, ela não resistiu à forte carga elétrica
O corpo da auxiliar de enfermagem, que trabalhava na Upinha da Linha do Tiro, Zona Norte do Recife, foi velado e enterrado no Cemitério de Santo Amaro, área central da capital pernambucana. Abalados, os familiares de Kamylla não falaram com a imprensa durante a cerimônia. Apenas um tio, que não quis ser identificado, informou que a sobrinha deixou dois filhos, de 10 e outro de 14 anos.
Números
com
De acordo com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), 590 pessoas morreram no Brasil em decorrência de choque elétrico em 2015 (últimos dados revelados pela associação).
O Nordeste é a região com o maior número de fatalidades envolvendo eletricidade, com 259 mortes, ou seja, 44% do total. Na região Sudeste foram registradas 109 mortes. Outras 94 pessoas morreram no Sul do país; 74 no Centro-Oeste e 54 no Norte - Diário de Pernambuco.
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