Palestrante: Gival Pordeus da Silva Neto (Mestrando PPGF-UFCG)
Local: Auditório Jürgen Precker - UAF
Data: 05/05/2015 Horário: 16:00h
Data: 05/05/2015 Horário: 16:00h
Título: Robustez na determinação de H_0 em redshifts intermediários
Resumo
A mais recente estimativa da constante de Hubble, H_0, a partir de métodos locais (z≪1), H_0= 73.8 ± 2,4 km s^(-1) Mpc^(-1), e a partir de redshifts muito altos (z≅1070), H_0 = 67,3 ± 1,2 km s^(-1) Mpc^(-1), são discrepantes em um nível de confiança de 2,4σ. Dentro deste contexto, Lima e Cunha (LC), afim de lançar alguma luz sobre este problema, derivou uma nova determinação de H_0 utilizando quatro testes cosmológicos em redshifts intermediários (z~1), com base no chamado modelo ΛCDM Plano. Eles obtiveram H_0 = 74,1 ± 2,2 km s^(-1) Mpc^(-1), em pleno acordo com as medições locais. Neste trabalho, exploramos a robustez do resultado de LC, procurando por erros sistemáticos e a sua dependência com o modelo cosmológico usado. Nós constatamos que o valor H_0 a partir desta análise conjunta é muito fracamente dependente de modelos cosmológico, mas a morfologia adotada para inferir o raio central dos aglomerados de galáxias, altera o resultado, sendo a principal fonte de erros sistemáticos. Concluímos que uma melhor compreensão da morfologia dos aglomerados é fundamental para transformar esse método em um poderoso estimador H_0
A mais recente estimativa da constante de Hubble, H_0, a partir de métodos locais (z≪1), H_0= 73.8 ± 2,4 km s^(-1) Mpc^(-1), e a partir de redshifts muito altos (z≅1070), H_0 = 67,3 ± 1,2 km s^(-1) Mpc^(-1), são discrepantes em um nível de confiança de 2,4σ. Dentro deste contexto, Lima e Cunha (LC), afim de lançar alguma luz sobre este problema, derivou uma nova determinação de H_0 utilizando quatro testes cosmológicos em redshifts intermediários (z~1), com base no chamado modelo ΛCDM Plano. Eles obtiveram H_0 = 74,1 ± 2,2 km s^(-1) Mpc^(-1), em pleno acordo com as medições locais. Neste trabalho, exploramos a robustez do resultado de LC, procurando por erros sistemáticos e a sua dependência com o modelo cosmológico usado. Nós constatamos que o valor H_0 a partir desta análise conjunta é muito fracamente dependente de modelos cosmológico, mas a morfologia adotada para inferir o raio central dos aglomerados de galáxias, altera o resultado, sendo a principal fonte de erros sistemáticos. Concluímos que uma melhor compreensão da morfologia dos aglomerados é fundamental para transformar esse método em um poderoso estimador H_0
Blog rafaelrag
Nenhum comentário:
Postar um comentário