terça-feira, 5 de novembro de 2013

Programação completa de ensino de Física, no Encontro de Físicos do Norte Nordeste, em Campina Grande

Parte de Ensino  encerra nesta quarta-feira e à note acontecerá a abertura oficial do evento com a presença do Reitor da UFCG, no Guarden Hotel.
 
A recém professora da UAF-CCT-UFCg, Dra. Katameri, ministrará um seminário,
nesta quarta, 6 de novembro, às 9h.

Local: Auditório
Coordenador: Alessandro Frederico da Silveira
Palestra 4 – Profa. Dra. Katemari Diogo da Rosa – UFCG – Questões étnico-raciais e Ensino de Física
Resumo: Este trabalho parte da hipótese de que todas as áreas do conhecimento são responsáveis pela educação das relações étnico-raciais e traz contribuições particularmente para a área de ensino de física. A pesquisa é uma análise das relações entre raça, gênero e carreiras científicas, com foco nas experiências de vida de mulheres negras físicas. A questão central do estudo refere-se à como mulheres negras físicas descrevem experiências que conduzem ao desenvolvimento de uma identidade científica e em como elas negociam suas múltiplas identidades em diferentes grupos sociais. O trabalho utiliza perspectivas feministas, da teoria crítica da raça e de identidade situacional para construir narrativas de histórias de vida dessas cientistas. Os resultados deste trabalho trazem implicações para o ensino de física e para formuladores de políticas públicas. Esta apresentação argumenta pelo uso de histórias de vida de cientistas mulheres negras como estratégia pedagógica para o ensino de física.


Programação cultural
 
Veja a programação de Ensino completa

Programação cultural
Segunda- feira – 04/11/2013 – 19:00 h
Local: Auditório
Show de chorinho Grupo Ensaio.com
Planetário Móvel
Terça-feira – 05/11/2013 – 19:00 h
Local: Auditório
Peça teatral: Einstein  -  Grupo Arte e Ciência no Palco (São Paulo – SP)
Mostra experimental
 Minicursos (4 horas)
Segunda- feira – 04/11/2013 – 10:30 – 12:30 e 14:30-16:30 h
Minicurso 1 (sala 1)Reflexões sobre o Uso Didático de História e Filosofia da Ciência no Ensino de Física
Prof. Dr. Elder Teixeira Sales – UEFS

Resumo: As discussões sobre o uso didático de História e Filosofia da Ciência no Ensino de Física estão na pauta atual da área de pesquisa em Ensino de Física. Este mini curso tem o objetivo de apresentar uma síntese dos principais resultados das pesquisas relativas a essa temática no Brasil e no exterior e fazer uma discussão crítica acerca destes resultados apontando como, segundo os relatos da literatura especializada, a História e Filosofia da Ciência tem sido utilizada nas salas de aula de Física e quais as dificuldades enfrentadas. Pretende-se que essa discussão forneça aos participantes uma visão atualizada e crítica sobre o tema e, com isso, possa contribuir para uma melhor reflexão por parte dos professores que usam ou pretendem usar este tipo de abordagem em sala de aula.
Nº máximo de participantes: 35
Minicurso 2 (sala 2) - Introdução aos estudos sobre luz e cores de Isaac Newton Prof. Dr. Breno Arsioli de Moura – UFABC
Resumo: Neste minicurso serão abordadas as principais ideias de Isaac Newton sobre a natureza da luz e das cores, bem como alguns de seus modelos explicativos para fenômenos ópticos como a refração, reflexão, dispersão, difração, entre outros. Para isso, serão utilizados trechos de suas obras originais, tais como o livro “Óptica” (1704) e o artigo “Nova teoria sobre luz e cores” (1672). Ao final, serão discutidas maneiras de trabalhar com esses conteúdos históricos em atividades de sala de aula. Com isso, pretendemos oferecer subsídios aos professores para utilizarem adequadamente elementos da História da Ciência em suas práticas docentes.
Nº máximo de participantes: 100
 
Minicurso 3 (sala 3) - Pode existir alguma relação entre ciência e arte?
Prof. Dr. Marco Braga – CEFET/RJ
Resumo: Esse curso pretende responder a pergunta título a partir de estudos de História e Filosofia da Ciência.  Partindo de determinados períodos históricos específicos, pretende-se mostrar que existem relações entre esses dois campos da cultura que são considerados aparentemente tão distantes, um por representar a razão e outro a sensibilidade. Partiremos da compreensão do que são leis, teorias, visões de natureza e visões de mundo, para em seguida estudar alguns momentos históricos em que a criação científica e artística dialogaram de forma intensa.  Pretende-se que essas relações apontem para o sonho de se construir um currículo interdisciplinar para a escola do século XXI.
Nº máximo de participantes: 100
 
Minicurso 4 (sala 4) –- Um laboratório de prática docente: preparando professores de física
Profa. Dra. Maria Cristina Penido (UFBA)
Resumo: Apesar de mais de dez anos de homologação, a LDB/96, continua longe das salas de aula. Parte desse problema no ensino de física nas escolas brasileiras está associada às dificuldades na formação dos professores. Nesse minicurso procuraremos discutir o funcionamento de um laboratório de prática de ensino de física conforme vem sendo aplicado no Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia. Trata-se de uma reflexão teórico-prática sobre a importância de olhar e trabalhar a praxe pedagógica. Teremos três momentos distintos, no primeiro faremos uma exposição da logística de funcionamento, seguida de discussão dos textos distribuídos antecipadamente. No terceiro momento partiremos para a praxe propriamente dita, onde sortearemos candidatos a apresentar uma miniaula no formato discutido no curso.
Nº máximo de participantes: 40

Minicurso 5 (sala 5)Sugestão de Atividades de Leitura de dados de temperatura, pressão e comprimento de onda da luz usando sensores e multímetros para aulas de Física no Ensino Médio
Prof. Dr. Adriano Stucchi – (UESC)
Resumo: A maioria das escolas públicas de nosso país carecem de recursos materiais para a montagem de laboratórios de Física, essenciais para uma abordagem da Física enquanto Ciência investigativa. Além disso, a Física Moderna e Contemporânea ainda está pouco presente nos currículos de Física e na prática do professores em sala de aula. Nessa oficina apresentaremos materiais de baixo custo que podem ser utilizados como instrumentos para o ensino de Física Moderna e Contemporânea no Ensino Médio numa perspectiva do Ensino de Física por Investigação. Pretendemos ajudar professores de Física do Ensino Médio a promoverem ações de Alfabetização Científica nas salas de aula, por meio de atividades investigativa com o objetivo de desmistificar a Física.  Com isso, os professores podem formar em seus estudantes atitudes científicas ao lidarem com o mundo, apontando caminhos para que experimentem um novo olhar sobre os fenômenos. Pode dizer-se que a essência dessa orientação se encontra na mudança de pensamentos, atitudes e ações, embasadas em “evidências” do senso comum, para um raciocínio em termos de hipóteses, análise de dados e conclusões, apresentando assim o conhecimento de forma mais organizada e rigorosa, sem esquecer que a Ciência trata o conhecimento como pronto e acabado. Usaremos LEDs, sensores LDR, Termopares e Cristais Piezoelétricos para a criação de escalas de medida de luminescência, temperatura e pressão com a ajuda de multímetros. Para isso iniciaremos o curso com uma pequena introdução teórica sobre o tema, seguida de montagem do material, medidas e criação das escalas e sugestões didáticas para trabalho em sala de aula. A oficina é útil também como iniciação para os interessados em experimentos para a leitura de dados usando computadores.
Nº máximo de participantes: 21 – Atenção, envolve atividade experimental

Minicurso 6 (sala 6) - Nanociência e Nanotecnologia: uma temática para o Ensino Médio
Profa. Dra. Maria Consuelo Lima – (UFMA)
Resumo: No atual contexto social-econômico-tecnológico é exigido do cidadão comum condições para desempenhar novos papéis e, principalmente, que tenha possibilidade de compreender e de assumir posições favoráveis ou contrárias decorrentes das novas tecnologias. Numa perspectiva de contribuir para fortalecer conhecimentos para o professor do ensino médio trabalhar a formação de seus alunos, pretendemos discutir com os participantes desse minicurso conteúdos associados a estratégias de ensino, tendo em vista a inserção do tema nanociência e nanotecnologia no ensino médio.
Nº máximo de participantes: 100
Mesas redondas

Segunda-feira, 04/11/2013 – 17:00 – 19:00 h
Local: Auditório
Coordenador: Fábio Ferreira de Medeiros
Mesa Redonda 1Perspectivas Docentes – Prof. Dr. Alessandro Frederico da Silveira, Profa. Dra. Paula Almeida Castro (UEPB)/ Secretária de Ensino da SBF – Profa. Dra. Silvania Nascimento (UFMG)
Serão discutidas as perspectivas docentes para física e demais licenciaturas, com a apresentação de programas com fomento governamental (municipal, estadual ou federal) para aprimoramento e especialização docente (como PARFOR, PIBID, e outros) e programas de pós-graduação voltados para o professor de física (mestrados acadêmicos e profissionais).
Terça-feira, 05/11/2013 – 17:00 – 19:00 h
Local: Auditório
Coordenador: Carlos Alex Souza da Silva
Mesa Redonda 2 – O Ensino e a aprendizagem em Física: panorama geral das pesquisas – Prof. Dr Jenner Barretto Bastos filho (UFAL)/ Profa. Dra. Katemari Diogo da Rosa (UFCG)/ Profa. Dra. Ana Raquel Pereira de Ataíde (UEPB)
Serão discutidas algumas das linhas de pesquisa atuais voltadas para ensino de física, de acordo com o que vem sendo apresentado em eventos da área.
 
Conferências
Segunda-feira, 04/11/2013 – 08:00 – 09:00 h
Local: Auditório
Abertura – Comitês e autoridades locais
Quarta-feira, 06/11/2013 – 12:30 – 14:30 h
Local:Auditório
Encerramento - Comitês
Palestras

Segunda-feira – 04/11/2013 – 09:00- 10:00h
Local: Auditório
Coordenador: Rodrigo Lima
Palestra 1 – Prof. Dr. José Suassuna Filho – UFCG - Identificação de Biomoléculas
funcionais e de centros de cor (CROMOFOROS) em COMPOSTOS ORGÂNICOS FUNCIONAIS usando a Espectroscopia fotoacústica
Resumo: Neste trabalho faremos uma breve e simplificada explanação do que se chama em física de ESPECTROSCOPIA. Apresentaremos resultados da aplicação de algumas dessas técnicas conhecidas como ESPECTROSCOPIA UV-VISÍVEL e ESPECTROSCOPIA FOTOACÚSTICA (PAS) na análise e identificação de moléculas bioativas em uma ampla variedade de materiais biológicos, tais como frutas, verduras, hortaliças e vegetais. Tem havido uma crescente progresso na Espectroscopia Fotoacústica como uma técnica analítica poderosa em ciências dos materiais. Esta técnica possibilita medidas de um espectro de absorbância diretamente, sem preparação prévia complicada de amostra. A análise PAS é aplicável a quase todos os tipos de amostras in vivo, in vitro e in stracta, com não-contato e de forma não destrutiva, na região UV-Visível do espectro eletromagnético. Nosso objetivo principal é mostrar como a espectroscopia pode ser útil em outras áreas da ciência que não diretamente a física e, aqui, mostraremos especificamente como se pode descobrir se uma determinada fruta, verdura, vegetal ou um cereal qualquer contém ou não moléculas funcionais (que fazem bem à saúde).
Terça-feira – 05/11/2013 – 08:00- 09:00h
Local: Auditório
Coordenador: Marcos Anacleto
Palestra 2 – Prof. Dr. Roberto Menezes – UFPB - Estrutura de Defeitos na Natureza Resumo: Serão mostrados alguns exemplos na natureza onde modelos com
simetrias contínuas, suportam soluções interessantes conhecidas como
defeitos. Focaremos nossa atenção no tipo mais simples desses defeitos, conhecido como kink ou parede de domínio.
Terça-feira – 05/11/2013 – 09:00- 10:00h
Local: Auditório
Coordenador: Eduardo Passos
Palestra 3 – Prof. Dr. Manoel Messias Jr – UFMA - Efeitos Relativísticos na Presença da Violação da Simetria de Lorentz. 
Resumo: Desde o advento da Teoria da Relatividade Restrita no início do século XX, sabemos que o princípio da relatividade, também conhecido como covariância de Lorentz, é uma boa simetria da natureza. Há cerca de 15 anos, entretanto, surgiram propostas teóricas interessantes avaliando a possibilidade de violação da simetria de Lorentz em sistemas físicos, assim como as devidas consequências. Nesta palestra, discutimos os efeitos da quebra desta simetria em alguns sistemas conhecidos, focalizando na alteração da relação de dispersão de sistemas fermiônicos (regidos pela equação de Dirac) e fotônicos (regidos pelas equações de Maxwell), mostrando como tais modificações podem viabilizar processos relativísticos usualmente não permitidos. Discutimos como tais propostas são usadas para impor limites sobre a magnitude dos parâmetros que controlam a violação da simetria de Lorentz.
 Quarta-feira – 06/11/2013 – 09:00- 10:00h
Local: Auditório
Coordenador: Alessandro Frederico da Silveira
Palestra 4 – Profa. Dra. Katemari Diogo da Rosa – UFCG – Questões étnico-raciais e Ensino de Física
Resumo: Este trabalho parte da hipótese de que todas as áreas do conhecimento são responsáveis pela educação das relações étnico-raciais e traz contribuições particularmente para a área de ensino de física. A pesquisa é uma análise das relações entre raça, gênero e carreiras científicas, com foco nas experiências de vida de mulheres negras físicas. A questão central do estudo refere-se à como mulheres negras físicas descrevem experiências que conduzem ao desenvolvimento de uma identidade científica e em como elas negociam suas múltiplas identidades em diferentes grupos sociais. O trabalho utiliza perspectivas feministas, da teoria crítica da raça e de identidade situacional para construir narrativas de histórias de vida dessas cientistas. Os resultados deste trabalho trazem implicações para o ensino de física e para formuladores de políticas públicas. Esta apresentação argumenta pelo uso de histórias de vida de cientistas mulheres negras como estratégia pedagógica para o ensino de física.
Oficinas e Seminários (2 horas)

Terça-feira – 05/11/2013 – 10:30-12:30h
Oficina 1 (sala 1) Experimentação problematizadora na Educação Básica: socializando vivências
Profa. Msc. Maria Angela Gama e Lidiana Santos (Departamento de Física – UEPB
Resumo: Não é raro ouvir falar que a experimentação desperta um forte interesse entre alunos de diversos níveis de escolarização. No entanto, também existe o reconhecimento de que a experimentação necessita estar aliada a uma abordagem adequada para produzir sentido na aprendizagem de alguns conceitos nela envolvidos. Nesta oficina, serão apresentadas e discutidas várias vivencias onde a experimentação alia-se a uma abordagem problematizadora tornando-se uma alternativa para tratar de temas da Física na Educação Básica.
Público alvo: estudantes e professores da escola básica
Nº máximo de participantes: 30
Oficina 2 (sala 2) -  Desmistificando os Semicondutores: Construção de Placas fotovoltaicas Para Aplicação em Iluminação Residencial
 Prof. Oberlan da Silva (mestrando – UEPB)
Resumo: Nesta oficina discutiremos os conceitos, propriedades e principalmente aplicação dos semicondutores. Para tanto, abordaremos através da manipulação de materiais: teoria eletrônica da condutividade, classificação dos materiais de acordo com sua respectiva condutividade, teoria das bandas, fenômenos ópticos e fotoelétricos em semicondutores. Para finalizar a discussão procederemos com a construção de pequenas placas fotovoltaicas que fará funcionar com o uso da luz solar, alem de lâmpadas para iluminação residencial confeccionadas com diodos LED, outros aparelhos que demandem em seu funcionamento baixa corrente elétrica.
Nº máximo de participantes: 20 – Atenção, atividade experimental
Oficina 3 (Sala 3) - Até onde os livros ‘contam história’?: Analisando anedotas presentes nos livros didáticos à luz da História da Ciência
Profa. Isabelle Priscila Carneiro de Lima (mestranda – UEPB)
Resumo: A compreensão da natureza da ciência, no ensino de Física, a partir da abordagem de elementos da História e Filosofia da Ciência tem sido alvo de pesquisas, muitas delas apresentando propostas didáticas que priorizam os aspectos históricos, na apresentação de conceitos físicos. Entretanto, estas propostas ainda continuam distantes das salas de aulas, uma vez que o professor utiliza como referência apenas o livro didático, apresentando comumente abordagens desconexas, anacrônicas, enfatizando aspectos irrelevantes da vida dos personagens ou resumindo a história da ciência a um conjunto de datas e nomes. Neste sentido, a oficina proposta tem como objetivo apresentar e analisar alguns exemplos, presentes em livros didáticos, de abordagens distorcidas da História da Ciência, assim como algumas consideradas pertinentes a serem utilizadas em sala de aula, na contextualização de conceitos científicos. Além disso, a partir de parâmetros estabelecidos via Roteiro de Análise, pretende-se que o professor conheça os meios para a realização desta. Dessa forma, o professor poderá qualificar um bom material, do ponto de vista da abordagem histórica, buscando não tratar o conhecimento científico como estático, cumulativo e linear, onde desacordos não são possíveis e as teorias são produtos de gênios que se desligam dos contextos nos quais se inserem suas teorias.
Nº máximo de participantes: 50
Seminário 1 (sala 4 )
Coordenador: Danieverton Morreti
- Laser: 50 anos depois da descoberta
Profa. Dra. Tâmara Pereira – Depto de Física – UEPB
Resumo: Passado mais de meio século desde sua descoberta, o laser é visto hoje como ferramenta investigativa não só na Física e na Engenharia (no estudo de fenômenos ópticos e aplicações fotônicas), mas também como instrumento importante em áreas como Ciências de Materiais, Astronomia, Física Médica, dentre outras.Neste seminário será feita uma introdução sobre os princípios básicos do funcionamento do laser (desde sua descoberta) e sua contribuição em áreas diversas na Ciência e Tecnologia (como Óptica Não-Linear, Arqueologia, Nanotecnologia e Medicina) conectando conceitos de Física Moderna abordados no Ensino Médio à realidade do cotidiano.
Nº máximo de participantes: 100
Seminário 2 (sala 5)
Coordenador: Edvaldo de Oliveira Alves
  - Explorando fenômenos atmosféricos no ensino de física
Prof. Dr. Lourivaldo Mota Lima (Depto de Física – UEPB) e Msn. Luciana Rodrigues de Araújo (MCTA/UEPB)
Resumo: Vários processos físicos que ocorrem na atmosfera exercem influência no cotidiano. Contudo, em geral, os fenômenos atmosféricos raramente são tratados e explicados no ensino de física. Praticamente todos os ramos da física clássica e moderna são usados na explicação desses fenômeno, proporcionando assim uma boa possibilidade no uso de problemas que ilustrem a aplicação de ideias básicas e leis nos vários campos da física, tais como: eletricidade atmosférica, fenômenos ópticos, propriedades dos gases, dinâmica de fluídos, processos radiativos, etc. Para desenvolver o tema, alguns fenômenos físicos serão tratados e analisados sob o ponto de vista da aplicação de conceitos e leis básicas da física.
Nº máximo de participantes: 100
Seminário 3 (sala 6)
Coordenador: Francisco de Assis de Brito
- Supercondutividade: Fundamentos e Aplicações
Júlio Cesar Mota Silva  (doutorando - UFPB)
Resumo:  
Nº máximo de participantes: 100
Terça-feira – 05/11/2013 – 14:30-16:30h
Oficina 4 (sala 1) - Construindo dois brinquedos do barulho
Prof. Dr. Marcelo Gomes Germano e Alisson de Souza (Departamento de Física – UEPB)
Resumo: Em um mundo de coisas prontas, acabadas e descartáveis, as oficinas pedagógicas, através do diálogo, das brincadeiras e do fazer com as mãos, oportuniza aos participantes uma experiência de confluência entre o pensamento, o sentimento e a ação; despertam a criatividade e a aquela boa sensação de que ainda é possível criar soluções para transformar o mundo. Nesta oficia objetivamos construir dois conhecidos brinquedos populares que nos servirão de parâmetro para introduzir uma discussão em torno de alguns conceitos da acústica. 
Público alvo: estudantes e professores da escola básica 
 Nº máximo de participantes: 20 – Atenção, atividade experimental
Oficina 5 (sala 2) - Modellus: Aplicações com a Física Moderna
Prof. Humberto da S. Oliveira  (mestrando – UEPB)
Resumo: O Modellus pode ser descrito como uma ferramenta computacional, desenvolvido especialmente para a modelagem no ensino de Ciências e Matemática, que permite criar e explorar modelos matemáticos de fenômenos físicos utilizando múltiplas representações, tais como: equações, tabelas, gráficos, vetores e animações.  Esta oficina tem o objetivo de apresentar as principais características do Modellus e algumas de suas potencialidades e explorar modelos criados para o ensino de Física, contemplando tópicos relacionados à Física Moderna no ensino médio. O participante deverá levar seu próprio computador (notebook/netbook) e pen-drive para instalação do programa.
Nº máximo de participantes: 40 (2 por computador) – Atenção, participantes deverão levar computador pessoal.
Oficina 6 (sala 3) - Uso de Brinquedos no ensino de Física: " O caso da força fictícia na garrafinha de pimenta"
Prof. Dr. Edvaldo Oliveira (Mará) (depto Física – UEPB)
Resumo: A oficina objetiva discutir o uso de brinquedos como uma estratégia para o ensino de Física. Nela serão feitas discussões sobre as forças em referenciais não inerciais. Para mediar as discussões utilizar-se-á alguns experimentos com materiais do dia-a-dia e brinquedos simples. Através de um experimento, com uma garrafinha de pimenta, demonstrar-se-á e discutir-se-á ação destas forças.
Público alvo: professores da escola básica
Nº máximo de participantes: 40 – Atenção, atividade experimental
Oficina 7 (sala 4) – Experimentos simples de física moderna
Prof. Dr. Charlie Salvador (UFPE) e Prof. Dr. Carlos Chesman (UFRN)
Resumo: O ensino da disciplina Física Moderna no ensino médio ou no ensino
superior é em grande parte das instituições uma disciplina puramente
teórica. A causa principal é o argumento de que os equipamentos para o
ensino experimental dessa disciplina são dispendiosos ou ainda de
difícil aquisição, sendo muitos importados. Nesse curso apresentaremos dois
experimentos de simples montagem, um interferômetro de Michelson e um
espectroscópio óptico. Esses são montados com materiais do nosso
cotidiano e podem ser facilmente replicados. Durante o curso
demonstraremos onde adquirir e como montar esses experimentos.
Nº máximo de participantes: 100
Seminário 4 (sala 5)
Coordenador: Romulo Rodrigues da Silva
- Explorando as Visitas Virtuais ao Experimento ATLAS do LHC/CERN no Ensino de Física
Prof. Msc. Amadeu Albino Junior (IFRN); Prof. Msc. Anderson Guimarães Guedes (SEEC/RN e UFRN); Denis Oliveira Damazio (Brookhaven National Laboratory / USA)
Resumo: O uso de computadores conectados à internet já faz parte do quotidiano de uma considerável parcela das escolas espalhadas pelo território brasileiro. Dentre as várias possibilidades de aplicação dos computadores, enquanto recurso didático, em situações de ensino e aprendizagem podemos destacar o uso das videoconferências, isto é, a utilização de som e imagem para comunicação em tempo real. Neste seminário apresentaremos inicialmente um breve relato do que é a Visita Virtual ao Experimento ATLAS, onde abordaremos: as potencialidades da Visita Virtual na aprendizagem de conceitos de Física Moderna e Contemporânea, o seu uso para estimular jovens que desejam seguir uma carreira científica e também os aspectos técnicos envolvidos no planejamento das visitas e úteis aos professores de Física que desejam realizá-la em suas instituições.  Em um segundo momento faremos uma Visita Virtual ao Experimento ATLAS, onde os participantes poderão interagir com alguns pesquisadores brasileiros que trabalham no CERN e conhecer um pouco sobre o experimento ATLAS e sua contribuição para as pesquisas em Física de Partículas e estabelecer um primeiro contanto com o mediador das visitas virtuais do ATLAS no Brasil.
Nº máximo de participantes: 100
Seminário 5 (sala 6)
Coordenador: Victor Ignacio Afonso
- Tendencias y Realidades de la e-investigación en América  Latina
Prof. L. A. Núnez (Univ. Industrial de Santander, Bucaramanga-Colombia)
Resumo:   A partir de los años 70 hubo un cambio en el modo de producción del sistema capitalista. Pasamos de una economía industrial a una informacional. La información ha ido transformando la economía en el mismo sentido que la industria transformó la actividad económica en industrial. La actividad científica y tecnológica no se escapa de convertirse en una e-actividad que diferirá de la que estamos desarrollando hoy en día en términos metodológicos, funcionales y, sobre todo, por la manera como nos organizaremos para crear y diseminar el conocimiento que habremos de producir. Los términos “ciberinfraestructura”, “e-ciencia” y mas recientemente uno mas amplio, “e- investigación”, han sido acuñados para describir nuevas formas de producción y diseminación del conocimiento. Uno de los retos que habremos de enfrentar en esta nueva manera de hacer ciencia es: manejar, administrar, analizar y preservar un “diluvio de datos”. En este conferencia mostramos algunos rasgos de esta nueva forma de producir conocimiento cada vez más de manera más colectiva. Indicamos, como los mecanismos de evaluación y diseminación tradicional del conocimiento que repercuten en la carrera profesional de los investigadores se muestran como insuficientes. Cómo el aprendizaje de los nuevos profesionales será cada vez más independiente de los centros de investigación y se convertir´a en algo construido a la medida de los intereses del estudiantes, vinculado mecanismos lúdicos. Ilustramos como la sociedad, de manera progresiva se apropia de esta nueva manera de producir conocimiento y las manifesta- ciones de inteligencia colectiva, conocimiento de masas y ciencia ciudadana comienzan a hacerse cotidianas. Finalmente, mostramos algunas iniciativas que se est´an llevando a cabo en nuestra América Latina para impulsar esta nueva manera de producir conocimiento: de manera colectiva y mediadas por la utilización de redes de alta velocidade.
Nº máximo de participantes: 100
Seminário 6 e 7 (sala 7) - The Universidad Industrial de Santander New Introductory Physics Course e Muon Lifetime Measurements using the LAGO Water Cherenkov Detectors: a Tool to Introduce Particle Physics Concepts and Analyses Methods in Undergraduate Physics Courses
Prof. Hernán  Asorey (Universidad Industrial de Santander, Bucaramanga - Colombia)
Resumo 1: XXI century physics is a rapidly evolving science that demands novel development and analysis techniques. This evolution needs to be reflected on physics courses from the very early stages in the future physicists formation. Bearing this in mind, we introduce profound changes in the Introductory Physics course syllabus of the Universidad Industrial de Santander. For example, Newton’s law of universal gravitation and Kepler’s laws of planetary motion were deduced from the analysis of exoplanets real data. For doing this, simple computational physics techniques were introduced and the orbits of selected exoplanets were simulated from first principles by using codes written in python by the students. Also, the students produced a python code to calculate the electric field and the electric potential generated by an arbitrary distribution of point charges on a discrete 3D spatial grid. Finally, by introducing the concept of the ideal gas as a collection of small particles (kinetic theory of gasses), and using simple molecular dynamics algorithms, our students elaborated a python code to simulate the behaviour of an ideal gas in a vessel. So, without abandon the original course motto, “a bit of mechanics, a bit of electromagnetism and a bit of thermodynamics”, we face the students with old, classical, problems, but using new approaches.
Throughout the semester, in this introductory physics course the students learned, besides physics, data analysis methods and computational physics techniques, python programming, and the usage of open source algebraic manipulation software (maxima), data visualization (gnuplot) and professional typesetting (LATEX).
Nevertheless, our main focus during this course was to impart the way physicists are doing real physics in a collaborative approach nowadays. In this talk we will show the main characteristics of this novel approach, the main issues we needed to cope, and the students thoughts about this course.
Resumo 2: The LAGO (Large Aperture Gamma ray bursts Observatory) project aims at the detection of the highest energy component of Gamma Ray Bursts and to study the Solar modulation of Galactic Cosmic Rays and other transient effects. It comprises a wide network of water Cherenkov detectors (WCDs) located at several sites in eight Latin American countries. WCDs are used to detect cosmic rays since those are robust, cheap and reliable particle detectors. Each LAGO detector consist in a commercial water tank with a reflecting bag containing ≈ 2 m3 of water and a single photomultiplier tube (PMT). Using a single WCD it is possible to measure the lifetime of atmospheric muons in water. Those particles are constantly produced by cosmic rays interactions in the atmosphere, mainly through the decay of charged pions at typical heights of several kilometers above Earth surface. Cherenkov radiation produced by the passage of charged particles through the water volume is collected by the PMT and converted into electronic signals. By looking at the time distribution of the signals, we are able to determine the lifetime of muons that decay inside the detector. In this work I will show how this can be done applying data analysis techniques on real data collected in our LAGO WCD located in Bucaramanga, Colombia. Finally, I will discuss how this experiment can be used in undergraduate experimental physics courses to introduce multiple complex concepts: Lorentz time dilation, weak interaction processes, radiation detectors physics, atmospheric physics and data analysis techniques.
Nº máximo de participantes: 100
Olímpiadas Brasileiras de Física e Astronomia
Quarta-feira – 06/11/2013 – 08:00 – 09:00 h
Local: Auditório
Sessão de painéis
Quarta-feira, 06/11/2013 – 10:30-12:30h
Local: Hall principal

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