Diante da revelação de que o ex-presidente Lula foi alvo de uma conspiração judicial armada por Sergio Moro e Deltan Dallagnol, o caso pode ser debatido entre ministros do STF nas sessões extraordinárias que haverá com a Primeira e Segunda turmas da corte na manhã dessa terça-feira (11 de junho).
(Brasil 247)
Adendo
O presidente Bolsonaro e o vice-presidente Mourão do Brasil disseram que acreditam na honestidade de Sérgio Moro. Este falou que em nenhum dos depoimentos divulgados pode prejudicar o seu trabalho como ministro da Justiça.
Confira abaixo algumas das provas que levaram à condenação do presidiário em três instâncias:
Em 2005 a mulher de Lula, Marisa, assinou um termo de adesão para a aquisição de um apartamento no Guarujá. No documento aparece que havia sido escrito a aquisição do apartamento “171”, referente ao triplex, mas que foi rasurado por cima o número “141”. Segundo a perícia da Polícia Federal (PF), a rasura foi cometida contemporaneamente ao período de preenchimento do restante da ficha.
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Nas planilhas apreendidas da Bancoop, cooperativa que liderava o empreendimento, em cada apartamento havia uma indicação sobre o titular ou a informação de que ele estava “em estoque”. Somente no “171” aparecia como “vaga reservada”.
A partir de 2009, inclusive em 2014 e 2015, o casal Lula e Marisa declararam o apartamento “141” no imposto de renda, entretanto, a OAS – que já havia assumido o empreendimento – já havia vendido a unidade em abril de 2014 para outra pessoa. O Ministério Público Federal (MPF) os acusa de ter concedido informações falsas à Receita e terem cometido lavagem de dinheiro.
Em mensagens apreendidas no celular de Léo Pinheiro, condenado e ex-presidente da OAS, se vê conversas dele sobre projetos de reforma do triplex. Nas conversas há referências como “chefe”, “Fabio” (nome do filho de Lula) e “dama”. Em uma das conversas Paulo Gordilho, ex-diretor da OAS, diz que “a visita foi tudo bem”.
O próprio Léo Pinheiro afirmou em delação que o triplex era do ex-presidente Lula.
Tanto Lula, quanto Marisa, ainda realizaram visitas no triplex do Guarujá. Para o MPF as visitas representam o acompanhamento de reformas especializadas para eles. Moro utilizou as visitas como indicativo do envolvimento direto do ex-presidente na aquisição do bem”.
Em 2010, o jornal O Globo realizou uma matéria reportando que a entrega do triplex do petista e sua mulher estava atrasada. “Procurada, a Presidência confirmou que Lula continua proprietário do imóvel”, afirmava trecho. Lula chegou a entrar com ação contra três jornalistas por alegar não se considerar dono da unidade, entretanto perdeu em primeira e segunda instância.
Foi apreendido um documento, não assinado, de “adesão e compromisso de participação” respectivo à unidade “174”, a do triplex, na residência do ex-presidente.
Até 2009 o empreendimento estava sendo tocado pela Bancoop, mas neste ano a OAS assumiu. Quando ocorreu essa mudança os cooperados tiveram que escolher entre celebrar novos contratos de compromisso de compra e venda ou solicitar a restituição do dinheiro. Contudo, Lula e Marisa não fizeram nenhuma escolha. De acordo com o MPF, Lula não optou por nenhuma alternativa porque o tríplex já estava reservado para ele.
Outro fator é que a OAS não reformou outros apartamentos no condomínio. “Se o presidente havia desistido da aquisição do apartamento, por que a OAS teria insistido em mobiliá-lo?”, questionou Moro. O fato também foi citado pelos juízes federais do TRF-4.
Informações da Folha de S. Paulo.
O presidente Bolsonaro e o vice-presidente Mourão do Brasil disseram que acreditam na honestidade de Sérgio Moro. Este falou que em nenhum dos depoimentos divulgados pode prejudicar o seu trabalho como ministro da Justiça.
Confira abaixo algumas das provas que levaram à condenação do presidiário em três instâncias:
Em 2005 a mulher de Lula, Marisa, assinou um termo de adesão para a aquisição de um apartamento no Guarujá. No documento aparece que havia sido escrito a aquisição do apartamento “171”, referente ao triplex, mas que foi rasurado por cima o número “141”. Segundo a perícia da Polícia Federal (PF), a rasura foi cometida contemporaneamente ao período de preenchimento do restante da ficha.
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Nas planilhas apreendidas da Bancoop, cooperativa que liderava o empreendimento, em cada apartamento havia uma indicação sobre o titular ou a informação de que ele estava “em estoque”. Somente no “171” aparecia como “vaga reservada”.
A partir de 2009, inclusive em 2014 e 2015, o casal Lula e Marisa declararam o apartamento “141” no imposto de renda, entretanto, a OAS – que já havia assumido o empreendimento – já havia vendido a unidade em abril de 2014 para outra pessoa. O Ministério Público Federal (MPF) os acusa de ter concedido informações falsas à Receita e terem cometido lavagem de dinheiro.
Em mensagens apreendidas no celular de Léo Pinheiro, condenado e ex-presidente da OAS, se vê conversas dele sobre projetos de reforma do triplex. Nas conversas há referências como “chefe”, “Fabio” (nome do filho de Lula) e “dama”. Em uma das conversas Paulo Gordilho, ex-diretor da OAS, diz que “a visita foi tudo bem”.
O próprio Léo Pinheiro afirmou em delação que o triplex era do ex-presidente Lula.
Tanto Lula, quanto Marisa, ainda realizaram visitas no triplex do Guarujá. Para o MPF as visitas representam o acompanhamento de reformas especializadas para eles. Moro utilizou as visitas como indicativo do envolvimento direto do ex-presidente na aquisição do bem”.
Em 2010, o jornal O Globo realizou uma matéria reportando que a entrega do triplex do petista e sua mulher estava atrasada. “Procurada, a Presidência confirmou que Lula continua proprietário do imóvel”, afirmava trecho. Lula chegou a entrar com ação contra três jornalistas por alegar não se considerar dono da unidade, entretanto perdeu em primeira e segunda instância.
Foi apreendido um documento, não assinado, de “adesão e compromisso de participação” respectivo à unidade “174”, a do triplex, na residência do ex-presidente.
Até 2009 o empreendimento estava sendo tocado pela Bancoop, mas neste ano a OAS assumiu. Quando ocorreu essa mudança os cooperados tiveram que escolher entre celebrar novos contratos de compromisso de compra e venda ou solicitar a restituição do dinheiro. Contudo, Lula e Marisa não fizeram nenhuma escolha. De acordo com o MPF, Lula não optou por nenhuma alternativa porque o tríplex já estava reservado para ele.
Outro fator é que a OAS não reformou outros apartamentos no condomínio. “Se o presidente havia desistido da aquisição do apartamento, por que a OAS teria insistido em mobiliá-lo?”, questionou Moro. O fato também foi citado pelos juízes federais do TRF-4.
Informações da Folha de S. Paulo.
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