Foto: Codecom-CG/Arquivo
Após um ano de pandemia, diversos músicos e cantores campinenses têm vivido momentos de dificuldade e sofrimento, principalmente, por conta da limitação de não estar podendo trabalhar devido aos riscos de propagação e contágio da Covid-19.
Muitos desses profissionais dependiam exclusivamente da renda advinda das apresentações e eventos realizados na cidade. Com essa proibição e avanço do coronavírus, a situação piorou ainda mais, fazendo com que não houvesse previsão alguma do retorno desses shows e comemorações.
Por isso, a classe vem realizando uma campanha com o objetivo de arrecadar dinheiro e alimentos para as famílias que têm passado por dificuldades. A exemplo de Adriano Simão, também conhecido como Maguinho do Forró, que antes da pandemia, sustentava a família através da sua principal fonte de renda, as apresentações realizadas em bares na Rainha da Borborema.
“Infelizmente a gente está sobrevivendo de doações e da ajuda dos amigos que se comprometem a nos ajudar”, relatou o cantor.
Adriano mora com a mulher e dois filhos pequenos em uma casa simples no bairro das Cidades em Campina Grande.
“A gente paga aluguel com um auxílio de 254 reais e o valor do aluguel da nossa casa é 250, praticamente a gente não tem um centavo no bolso e o auxílio ainda não saiu, além de que eu não tenho certeza se eu vou conseguir receber, mas enfim, é com ajuda do povo”, explicou o cantor.
Na cidade existem cerca de 3.000 músicos e a grande maioria está sem poder trabalhar há mais de um ano, consequentemente por conta da falta da realização de festas e grandes eventos como o Maior São João do Mundo.
Em 2020, parte desses artistas chegou a receber algum tipo de ajuda financeira do governo federal, mas neste ano, a maioria está sem renda. A expectativa é de que a classe artística campinense seja contemplada com o auxílio emergencial da Prefeitura, que será pago em duas parcelas de 200 reais.
Porém, ainda há a incerteza, pois, para isso, os artistas terão de realizar um cadastro na internet que poderá ser ou não aprovado, isso porque há um limite de 4 mil vagas que serão distribuídas para várias categorias de profissionais em toda a cidade.
Blog rafaelrag/Paraibaonline
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