Hoje, dia 14 de abril, é o Dia Mundial do Café. A bebida é muito consumida pelo mundo inteiro, e não é diferente no Brasil. O especialista Ari César esclareceu algumas dúvidas sobre o assunto, durante entrevista a uma emissora de rádio campinense.
“Para algumas pessoas, café é tudo a mesma coisa, mas, não é. A gente tenta levar esse conhecimento no sentido de mostrar que às vezes um bom café pode fazer a diferença, e esse bom café pode vir a partir do grão que você escolhe, do tipo do café, a forma de extração, e várias curiosidades e características que demonstram”.
Ari destacou que ex.istem dois tipos de cafés básicos, são eles: o robusta, comumente utilizado para cafés mais tradicionais, e o arábica, normalmente oferece grãos com maior qualidade, comumente utilizado para cafés mais especiais.
– O que é o diferencial de um café tradicional para um especial? Uma coisa básica é o grão, depois disso têm algumas outras características, que a gente chama de sensoriais. Por incrível que pareça você vai ter cafés que têm notas de cana de açúcar, outro de erva doce, e isso você pergunta: “consegue perceber?”. Percebe, porém, você precisa, obviamente, de um pouco de treino do paladar e cérebro – completou.
Ainda sobre o robusta, o especialista disse que eles costumam passar por um processo de uniformização, por uma torra mais intensa.
“Quanto mais intensa a torra, mais queimado a bebida fica e isso vai dar uma sensação um pouco mais de amargor, que eu particularmente não gosto, mas muita gente gosta”, explicou, pontuando que não existe preconceito com o café tradicional.
Ari enfatizou ainda que hoje o Brasil possui um mercado extremamente interessante, sendo, segundo ele, o maior produtor mundial do café, apesar de não ser o maior consumidor.
“Não somos o maior consumidor, alguns países europeus estão na frente. O Brasil, salvo engano, é hoje o 15º em consumo per capita, em torno de 5 a 6 kg por pessoa ao ano, alguns países europeus consomem em torno de 12 a 13 kg de café por ano”, ponderou.
Por fim, ele ainda respondeu uma das dúvidas mais difundidas sobre o consumo do queridinho do Brasil: “Deve colocar açúcar?”
– Eu sempre digo o seguinte: beba primeiro, aí você sabe a quantidade de açúcar que você vai precisar ou não. É muito comum você vender um café e essa pessoa colocar três sachês de açúcar, você não sabe nem o que está bebendo, porque o açúcar vai mitigar o sabor do café, você só vai sentir o doce – finalizou.
Blog rafaelrag/Paraibaonline
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