O jornalista e editorialista do Jornal Estado de São Paulo, José Nêumanne Pinto, comentou sobre o depoimento do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, à emissora de televisão SBT e citou que existem muitas inconsistências em suas palavras e diversas mentiras. Ele afirmou que o ex-assessor tenta causar o sentimento de piedade nas pessoas, dizendo que foi diagnosticado com um câncer de intestino.
José declarou que, caso se sejam caracterizados que foram contratados esposa, ex-esposa, enteada e exista um depósito que seria devolvido a Flávio Bolsonaro, são notados os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção. Também disse que o negócio que o ex-assessor está envolvido não é venda de automóveis, mas sim negócios escusos.
– Foi uma conversa mole que durou vinte minutos, meia hora. Continua o silêncio suicida deles, eles estão jogando na hipótese de que, ao assumir o Bolsonaro, o processo deles sumirá. O depoimento que ele deu é de assumir completamente a responsabilidade por qualquer coisa que tenha acontecido. Quanto a sua atividade comercial, ele diz que era um homem de negócios. Ele está apelando para coisas que não tem nada a ver com movimentação financeira – disse.
Nêumanne afirmou que Fabrício não explicou o motivo de nove funcionários devolverem praticamente todo o salário em seu nome.
As informações foram concedidas em entrevista à Rádio Caturité FM.
(Paraibaonline)
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