Professor Rafael Rodrigues e Martinho Ramalho
Paddock, um cidadão americano, contador aposentado sem antecedentes criminais, no trigésimo segundo andar na cidade dos cassinos e dos jogos de azar - Las Vegas- atirou contra uma multidão de mais de vinte mil pessoas que assistiam um show de música country. Matou 58 , feriu mais de 500 e matou-se. Foi a maior tragédia praticada por um único indivíduo na história americana.
Na linguagem psiquiátrica considera-se um surto, um acesso de loucura momentâneo. Mas o cérebro é um território ainda pouco explorado e compreendido pela ciência. Já existem estudos que especulam a predisposição genética da loucura. Será que a espécie humana carrega dentro de si um gen da loucura? Se for assim ninguém está a salvo. Os primórdios da humanidade foram forjados na competição pela sobrevivência e na luta mortal por território. Praticamos canibalismo, destruímos o inimigo, temos sede de poder. Mas o que não podemos esquecer é que um monstro humano matou 58 inocentes que não conhecia e nunca tinha feito mau algum a ele. Tem explicação? Quem jogou uma bomba atômica que matou de imediato milhares de civis em agosto de 1948 no Japão é um monstro,um herói ou um bandido? Tudo é relativo. Para os americanos foi um herói.
O modo de produção capitalista e nossa sociedade consumista e competitiva gerou um monstro chamado Paddock,que não gostava de rock e sim de morte. E vai continuar fabricando mais paddok’s. Nossa sociedade e nosso estilo de vida é muito hipócrita. Valoriza quem não devia ser valorizado e desvaloriza os verdadeiros valores.E os valores desta sociedade são contados em dinheiro. Paddock é uma pá de terra na suposta bondade natural da espécie humana. Se o mundo fosse bom, a criança nasceria sorrindo e não chorando. O Brasil atual está cheio de Paddock’s na política, na sociedade e na cultura da morte. Padock, Patemer, Pacabral, Parenan,Pacollor, Pacunha, Pa lula, Padilma,Parney, Paacecio, Passerra e Pa guerra do tráfico. Queremos Paz. Existe um monstro dentro de cada um de nós.
Blog rafaelrag com o escritor Martinho Ramalho
A loucura depende do referencial.
ResponderExcluirMartinho Ramalho de Melo. É verdade Rafael. Einstein, Newton, Martinho Lutero e a gente quando dizemos a verdade, somos corajosos e contrariamos interesses somos Loucos.
ResponderExcluirJorge Ramalho. Sempre abrilhantando o Facebook com seus excelentes textos, Dr. Martinho Ramalho de Melo.
ResponderExcluirLudmila Guimarães. Muito bom, tio. Seus textos estão cada vez melhores. Abraço.
ResponderExcluirParabéns pelo seu incrível trabalho Dr. Rafael Rodrigues.
ResponderExcluirRafaela Ferreira. Como assim vc conhecia esse cara aí da foto, foi ele que atirou nas pessoas?
ResponderExcluirMartinho Ramalho de Melo é o amigo alagoagrandense que escreveu esta reflexão. A foto foi registrada em um show em Alagoa Grande, que terminou tudo em paz.
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ResponderExcluirRafaela Ferreira. Há tá.
Rafaela Ferreira. Eu acredito que temos de tudo um pouco dentro de nós, a mente é um universo a ser ainda expandido e ser explorado. Mas, a ciência ainda não está preparada para tal coisa ainda, coisa a vim ainda. 😉
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ResponderExcluirRafaela Ferreira. Rafael De Lima Rodrigues de cientista e de louco tem um pouco 😉
ResponderExcluirRafaela Ferreira. Só sabermos o nosso limite quando testados
Antônio Ferreira. Como diz o ditado, de médico cientista e louco todos nós temos um pouco .... com referência aos americanos é muito triste o comportamento deles que são fanáticos por armas de fogo ...... O que me chocou mais foi o caso de Minas Gerais, um indivíduo considerado normal atear fogo em criancinhas inocentes sem nem uma explicação, em particular isso me chocou mais que a tragédia de las Vegas.
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ResponderExcluirRobson Felix. Os loucos e os enganadores a gente conhece.
Não basta conhecer é preciso ter coragem para enfrentar.
ResponderExcluirRobson Felix. Concordo plenamente.
ResponderExcluirProfessor Guto Ferreira da escola estadual de ensino fundamental e médio PHB. Como a postagem é pública e ainda por cima fui marcado nela, a levarei como exemplo para uma aula de redação com alunos do PHB.
ResponderExcluirSinta-se convidado, na ocasião posso até abordar sobre como explorar o teor informativo das imagens.