A UFCG/Campus Cuité que deveria ser o palco da Paixão de Cristo da "Paz" no olho d´água da bica, maior teatro ao ar livre do estado da Paraíba a cada ano se torna palco de desentendimento político, ao invés de se ouvir cenas narradas da trajetória de Jesus, com suas parábolas, milagres, predições, o que está se vendo é a ressurreição das campanhas partidárias.
A cada ano que se passa para realizar a Paixão de Cristo se gera polêmicas vazias por trás a politicagem como se a marca “Paixão de Cristo” tivesse dono e dona. Antes por cobrança de alimentos e agora por imposição da equipe de direção do espetáculo, prefere taxar o povo com cobrança de ingresso do que receber apoio de mais de R$ 50.000,00 mil reais da Prefeitura que fez a única condição como maior parceiro financiador do projeto que se fosse dado a gratuidade da entrada do público, assim como nas edições anteriores.
Vídeos e áudios vazam nas redes sociais que retrata uma linguagem fora dos textos evangélicos. Assim como Davi derrotou Golias, filisteus não se contentaram com a derrota. Tudo arquitetado como Judas traiu Jesus, camisas prontas da noite para o dia a classe política e desgastada se aproveita em desafiar uns aos outros para vestir a camisa do evento da “Paixão”.
O desfecho não poderia ser outro, espetáculo político partidário. A pergunta é: O que pensa sobre tudo isso as igrejas e a direção do CES/Campus UFCG em Cuité? As opiniões do elenco se dividem a respeito da cobrança de ingressos nesta edição, em detrimento as anteriores não terem sido cobradas.
Como dinheiro não dá em árvore, principalmente em época de crise, não se surpreenda que o cavalo de batalha da cobrança para assistir o espetáculo no final das contas vai ser pela gratuidade em razão de patrocinadores políticos contrários ao prefeito, como nos velhos tempos também não se surpreenda (eles já andam dando tapinhas nas costas) Bado desafiar Buba e juntos subirem no mesmo palanque.
Blog rafaelrag com Dema Macedo
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