Por Helder Moura.
Tristeza e um sentimento de imenso vazio. Essa foi a sensação que me tomou, nesta cinza manhã de segunda-feira, ao saber do falecimento da jornalista Lena Guimarães. Uma das profissionais de comunicação mais competentes e comprometidas que conheci, Lena foi uma das primeiras pessoas a acreditar em meu trabalho.
Sempre uma guerreira como jornalista e mais ainda ao enfrentar a doença com a coragem de sempre. Lembro do último encontro com ela, na Academia Paraibana de Letras, durante a posse do empresário Roberto Cavalcante, um parceiro como qual ela conviveu por décadas. Ali estava ela, alquebrada, é verdade, mas, com a altivez de sempre.
Lena deixa um extraordinário legado de dedicação e amor ao jornalismo.
Portal WSCOM escreveu o seguinte texto:
Luto no jornalismo paraibano. Isso porque faleceu, na manhã de ontem, segunda-feira (18), a colunista Lena Guimarães. Segundo informações, ela estava internada no Hospital da Unimed, em João Pessoa, onde lutava contra um câncer de pâncreas e teve falência múltipla dos órgãos. A comunicadora tinha 62 anos.
Lena já ocupou diversas funções no jornalismo paraibano. Foi repórter, redatora e chefe de reportagem do Jornal A União, além de editora dos cadernos de Cultura, Cidades, Economia e Política no Correio da Paraíba. Ela também ocupou o cargo de diretora de jornalismo do Sistema Correio de Comunicação e de secretária de Comunicação do Estado, no governo José Maranhão (2009-2010). A jornalista foi ainda editora-geral do jornal O Momento e repórter regional da Folha de S. Paulo e do Jornal do Brasil.
Em maio deste ano, a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) concedeu Medalha de Mérito Jornalístico a Lena Guimarães. A homenagem foi aprovada por unanimidade entre os parlamentares. Lena deixa um filho, Daniel Guimarães.
Blog rafaelrag
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