Professoras do curso de Enfermagem do CES-UFCG, Natanaely, coordenadora Eloise, Lucaina Dantas e Valesca.
O CLG manifesta seu apoio aos professores de enfermagem de Cuité que têm mantido uma postura coerente com a defesa da educação pública e gratuita sob ataque neste contexto de cortes orçamentários e iniciativas privatistas. O compromisso dos professores em greve não se limita à atual geração de estudantes, mas sim com a Universidade Pública como um patrimônio legado pelas gerações passadas e que temos o dever de preservar para as futuras gerações.
A colação de grau coletiva realizada por alguns cursos, como a Enfermagem de Campina Grande, é um mau exemplo. Desconsidera a greve das três categorias: estudantes, professores e técnico-administrativos da UFCG. Os casos individuais justificáveis são avaliados pela comissão de Exceção para evitar danos irreparáveis.
Mais grave ainda, porém, é o incentivo da reitoria a estas ações. A administração superior, sobretudo a pró-reitoria de Ensino tem agido deliberadamente para sabotar e enfraquecer o movimento grevista, tentando jogar um campus contra outro, estudantes contra professores. Ou seja, procura fragmentar a comunidade em um momento em que a unidade é fundamental para responder aos ataques da reitoria e governo federal.
Reafirmamos nossa convicção de que a greve é legítima e necessária. Continuamos em luta em defesa do caráter público e gratuito da Educação; contra a terceirização dos docentes via Organizações Sociais; por melhores condições de trabalho e estudo; por contratação de professores e técnicos; reestruturação da carreira; e valorização salarial de ativos e aposentados.
Fonte: Comando Local de Greve da ADUFCG - 20/08/2015
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