Para mudar uma cidade tem que investir como prioridade na educação, na cultura,na atividade econômica inclusiva , na geração de emprego e renda e formar cidadãos éticos.
A sexta-feira da paixão, é uma data marcada pelo cristianismo como o simbolismo da morte violenta crucificado numa cruz , de Jesus, o representante da maior religião do planeta.
Mas, em Alagoa Grande foi uma sexta-feira de sangue, de violência com dois feminicidios num único dia. Já este ano foram 4 suicídios e uma agressão dos seguranças do prefeito contra um jornalista.
Ainda em 2019 um grupo armado invadiu o Fórum de Alagoa Grande, prendeu o juiz no banheiro e roubou mais 60 armas de fogo. O tráfico de drogas tem assolado o município. Parte da juventude caminha sem rumo e sem orientação, perdida na droga e na vida sem sentido.
O poder público municipal e a Câmara Municipal têm se mostrados ineficientes e omissos em relação as politicas públicas que diminuam o tráfico de drogas, a violência entre a juventude e insiram os mesmos como futuros cidadãos, gerando emprego, renda e cidadania.
Quando Alagoa Grande aparece no noticiário só aparece noticias de morte, feminicidio, tráfico de drogas, prepotência, agressão a jornalistas, assaltos e imagens negativas.
Alagoa Grande num passado recente era uma cidade pacata, ordeira, receptiva, com bons antecedentes, boas famílias, uma população trabalhadora, empresários progressistas e cidadãos que ama esta terra que nos gerou.
Todos devemos nos unir, poder público e população para mudar este quadro tenebroso e de terror. O Poder Público Municipal, Prefeitura, Câmara, Ministério Público, os Conselhos Municipais e a população tem que criar uma Campanha contra a violência e adotar politicas públicas para transformar Alagoa Grande no que ela sempre foi no passado, uma cidade histórica, turística, cultural, progressista e atrativa.
Quem nasceu em Alagoa Grande e ama esta cidade, sofre, luta e defende ela. Nela nasci, fui criado, educado e nela estão enterrados para a eternidade, meus ancestrais. A terra-mãe é uma segunda mãe.
Quem for alagoa-grandense que me siga.
Adendo do blog rafaelrag. Segue a matéria do G1PB, atualizada no dia 16-4-22.
Duas tentativas de feminicídios são registradas em menos de 5 horas em Alagoa Grande, PB
Vítimas foram agredidas por arma branca e encaminhadas para o Hospital de Trauma de Campina Grande.
Na sexta-feira (15), duas tentativas de feminicídio foram registradas em menos de cinco horas no município de Alagoa Grande, no Brejo da Paraíba.
No primeiro caso, a vítima, uma jovem de 27 anos, foi agredida pelo ex-companheiro. Antes, o suspeito teria tentado agredir a mãe dela. Segundo informações, o ex-companheiro não aceitava o término do casamento. A mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (Samu) e encaminhada para o Hospital de Trauma de Campina Grande na tarde de sexta. Ela segue internada na ala cirúrgica da unidade hospitalar, com estado de saúde estável.
A segunda vítima de tentativa de feminicídio em Alagoa Grande foi uma adolescente de 16 anos. A jovem foi ferida a golpes de faca pelo namorado. A motivação do crime também seria devido ao término do relacionamento.
A jovem foi socorrida, inicialmente por familiares, e depois pelo Samu que a conduziu para um hospital da cidade, mas devido a gravidade dos ferimentos, foi encaminhada para o Trauma de Capina Grande na noite de sexta e recebeu alta médica na manhã deste sábado (16).
Até a última atualização desta matéria não havia confirmação se os suspeitos dos crimes tinham sido presos.
Como denunciar
Feminicídio é o assassinato de uma mulher cometido devido ao fato de ela ser mulher ou em decorrência de violência doméstica. Foi inserido no Código Penal como uma qualificação do crime de homicídio em 2015 e é considerado crime hediondo.
De acordo com o artigo 5º da Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher é caracterizada como “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.
O atendimento às vítimas pode ser realizado diretamente nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (180).
Para casos de emergência, a Polícia Militar deverá ser acionada (190). Para denúncias anônimas, busque a Polícia Civil (197).
O Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra, em João Pessoa, que acolhe mulheres vítimas de violência, pode ser acionado pelo número 0800 283 3883.
Blog rafaelrag
Ana Ferreira. Principalmente formar cidadãos éticos.
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