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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Glorioso luta pela tríplice coroa no Catar para igualar feito do Santos de Pelé

Estudante do curso de Licenciatura em matemática da UFCG, campus Cuité, Wandson, empresário João Jucá, Maneiro Bar e o professor Rafael aguardando assistirão o jogo em Cuité, no Curimataú Paraibano.


 O elenco do Botafogo ainda curtia a festa junto com a torcida no Engenhão, no domingo (8), quando teve de deixar o estádio direto para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, de onde partiu para o Catar.

A viagem de 14 horas, com a delegação dividida em dois aviões fretados, emprestados ao clube pelo New England Patriots, da NFL -cujo dono é amigo pessoal do empresário e dono do time carioca John Textor-, levou os jogadores do time da estrela solitária para o último desafio da equipe nesta temporada: a disputa da Copa Intercontinental, o antigo Mundial de Clubes.

Depois de festejar a conquista do Campeonato Brasileiro oito dias após também ganhar a Libertadores, a formação preto e branca alcançou um feito raro entre os clubes do Brasil.

No formato atual das competições, somente o Flamengo tinha conseguido isso, em 2019 – o Santos de Pelé, bicampeão sul-americano em 1962 e 1963, faturou também nesses anos a Taça Brasil, equiparada ao Brasileiro em 2010 pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

A equipe do litoral paulista também ganhou naquela década os troféus da Copa Intercontinental de 1962 e 1963, colocando em sua galeria uma tríplice coroa, com títulos nacionais, continentais e mundiais.

Isso faltou ao Flamengo de 2019, que acabou superado pelo Liverpool na decisão do torneio organizado pela Fifa também no Qatar.

É essa marca que o Botafogo terá a chance de buscar agora. Nesta quarta-feira, o time faz sua estreia na segunda fase do torneio, diante do Pachuca, do México.

Em caso de vitória sobre os mexicanos, o time brasileiro enfrentará o Al-Ahly, do Egito, no último play-off antes da decisão, fase para qual o Real Madrid, como representante europeu, classificou-se diretamente.

Pouco antes do embarque para o Qatar, John Textor brincou sobre um possível confronto com o atual vencedor da Champions League. “Sei que temos um jogo contra o Pachuca e não sei o que vem depois disso. Tem esse time pequeno de Madri talvez esperando, mas temos que conquistar nosso lugar lá primeiro”, afirmou.

O “pequeno time de Madri” é o maior vencedor da Champions League, com 15 troféus, venceu três vezes a antiga Copa Intercontinental (1960, 1998 e 2002) e cinco vezes o Mundial de Clubes da Fifa (2014, 2016, 2017, 2018 e 2022).

O histórico não assusta os jogadores do Botafogo. No embarque para o Qatar, o atacante Luiz Henrique disse o time está com “sorte”.

“Vamos fazer de tudo para que a gente consiga vencer os adversários pela frente. Creio que vamos fazer um torneio muito bom e quem sabe vamos sair campeões. Estamos com sorte”, afirmou.

Para o treinador do Pachuca, Guillermo Almada, o bom momento vivido pelo Botafogo vai além da sorte. Uruguaio, ele diz que conhece e acompanha de perto o futebol no Brasil e entende que a conquista do Campeonato Brasileiro reflete a força do elenco do time carioca.

“Vencer o Brasileirão, em alguns casos, é até mais difícil do que a Libertadores”, afirmou. “O Botafogo é um grande time, com um grande técnico e grandes atletas. Todas as conquistas falam por si, da capacidade técnica que eles têm. Eles vão exigir o nosso melhor”, acrescentou.

Guillermo também está preocupado com o aspecto físico de seus jogadores. O Pachuca não faz um jogo oficial há quase um mês, desde o fim da temporada regular da liga mexicana. Se por um lado o tempo livre foi bom para descansar e recuperar os atletas, a falta de ritmo de jogo também pode atrapalhar.

No caso do Botafogo, como Luiz Henrique disse no embarque, o time vai chegar com a “adrenalina lá no alto”.

“Será difícil, mas, como sempre digo aos atletas, acreditando no nosso trabalho e em cada companheiro, poderemos competir com eles”, afirmou o técnico do Pachuca.

* FOLHAPRESS

Blog rafaelrag

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