O diretor Hugo Morais da UFCG, campus Sumé agradece ao professor Rafael do campus Cuité pelo seu trabalho voluntário de incentivo e apoio aos estudantes da zona rural de Alagoa Grande-PB.
Colação de grau do curso de educação do campo da UFCG, campus Sumé. Concluintes da zona rural de Alagoa Grande-PB: as quilombolas de Caiana dos Crioulos, Ednalva, Simone e Ednalva. Também Edilene da serra de Paquivira.
Veja o vídeo.
Discurso completo do direto Hugo Moraes,
Concluintes Ednalva, Simone, Edilene e Daiane. 10-7-24
O Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA/UFCG realizou ontem, dia 10 de julho, a Solenidade de Colação de Grau dos Formandos do período 2023.2. O evento foi realizado no Centro de Formação de Professores Onésima Araújo na cidade de Sumé-PB, e contou com a presença de familiares, amigos e professores dos formandos.
Nesta solenidade, foram apresentados á sociedade 37 novos profissionais dos cursos de Engenharia de Biossistemas, Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos, Engenharia de Produção, Licenciatura em Ciências Sociais, Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo e Tecnologia em Gestão Pública.
A cerimônia foi conduzida por Johnny Barbosa, chefe da Biblioteca Setorial do CDSA. Também se fizeram presentes o Diretor do CDSA, Prof. Hugo Morais, o Vice-diretor do CDSA, Prof. Franklin Nóbrega, o Reitor da UFCG, Antônio Fernandes Filho e os coordenadores de curso do CDSA.
No decorrer da programação o Prof. Erivan Silva conduziu o momento cultural com três canções em homenagem aos formandos. Além dos concluintes o Prof. Valdonilson Barbosa também foi homenageado como Paraninfo Geral das turmas do período 2023.2.
Assimp.CDSA/UFCG
Todas as fotos aqui
Veja o discurso do vice-diretor do CDSA,
Veja o vídeo completo no link,
https://rafaelrag.blogspot.com/2024/07/colacao-de-grau-dos-estudantes-do_10.html?m=1
Concluinte universitária Edilene. Merecido demais!
ResponderExcluirDeuzemar Chaves. De Canudo na Mão
ResponderExcluirEnfim elas estão deixando para trás aquela famigerada submissão de outrora! Agora, o tempo mudou e já não aceitam a "tapeação de quinta," dos que pegam estrada acima para beber, comer e sair sem pagar.
Esses bandos costumam deixar a conta por trás, sob o mando do "Status" do político que tudo pode no interior e mais ainda: aproveitam da fragilidade dessas comunidades da periferia como se exemplo fosse.
Daí por diante, com a formação, vem a clareza dos direitos dessas meninas que se fizeram moças, mulheres de fibra, para bater forte, calá-los. E vocês?... muitos sem formação escolar, mas querem mostrar o que não são.
Suas promessas mentirosas já não fazem mais efeitos. Já elas são estudantes, pesquisadoras. Vocês, meu Deus! têm o velho costume de ir lá, cortejar o Quilombo Caiana Dos Crioulos em troca de quase nada, justamente nesse período que antecede o pleito eleitoral.
Chega, seus babacas! Suas políticas são perversas e não mais convencem, pois elas e eles já não se deixam enganar por suas bolas e bonecas compradas em lojas de 1,99.
No passado distante, o isolamento forçado - mesmo sem que tivessem cometido um crime sequer. Como se sabe, a Caiana foi reduto de negros fujões. Contudo, façamos o devido reparo da história contada de outra maneira: digo que foram de vítimas a herói!
A bem da verdade essa população foi explorada por conta do destino que deu as costas para eles, por serem de cor preta, por não aceitar a submissão dos dominadores da terra herdada.
Como se não bastassem a posse passada de geração para geração, a grilagem de terras se fazia na "tora" sob a omissão de quem de direito, com fraude documental. Para falar claramente, do passar de mãos, os brancos de cá de baixo gostavam de ostentar.
Assim, fica mais fácil se notabilizar em cima da carne preta. Diga-se ostentação por conta do crédito no banco que jamais a negrada tivera. Do Banco do Brasil, pra fora; do Banco do Nordeste nenhum deles ousava entrar.
Para eles, NADA! Então veio a busca pelos direitos que lhes foram roubados, havia séculos! Para eles, o cabo da enxada no eito, no suor do meio dia. Para matar a cede, água do poço na cabaça. Então, chamem o doutor...
Vamos, chamem o dr. advogado para usar o direito que convém ao fazendeiro, usineiro, para tornar legal documentos fraudulentos... Chamem os tomadores de terras de gente pobre e humilde de Alagoa Grande!
- Vamos, doutor! Temos urgência em legalizar essas terras!
Contudo, doravante, de uns tempos para cá, a pancada do bombo vem mudando. Por lá, do alto das montanhas, a cirandeira comemora esse novo "Libertar" que viu na Educação um fio de esperança.
Chega daqueles famigerados dias de sofrimento, de enganação! Vocês criem vergonha na cara e nem tentem subir acolá para passar "papas na língua" daquela gente, que receberão a resposta merecida.
A prova esta aí, de Canudo na Mão! e foi Professor Rafael Rodrigues dos poucos educadores, a mostrar para essa gente que essa conquista só viria através da EDUCAÇÃO - do nível técnico ao superior!
Antes de Rafael, lembremos das professoras e professores do ensino fundamental, da escolinha que ensinou o "Beabá." Desta feita, seus vivos demais, aproveitem seus últimos dias, meses... de exploração. Chega de favores suspeitos!
O toma lá, da cá! Aquele velho e surrado costume de calar, enganar aquela gente por uma feijoada, uma galinha gorda chegou ao fim! Vamos, senhores vereadores e prefeito, façam uma homenagem a Caiana!
Agora sua gente está de canudo na mão!