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sábado, 16 de dezembro de 2023

Pesquisa irá estudar dificuldades enfrentadas por mulheres quilombolas nas universidades


Projeto coordenado pela professora Dolores Galindo, da UFCG, foi aprovado pelo CNPq no âmbito da Chamada Universal 10/2023.

Um projeto de pesquisa sobre a profissionalização acadêmica de mulheres quilombolas, coordenado pela professora Dolores Galindo, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito da Chamada Universal 10/2023.

Intitulado Mulheres Quilombolas nas Ciências, o projeto integra a Incubadora Social Feminista Antirracista Norte, Nordeste e Amazônia Legal do INCT Caleidoscópio (Instituto de Estudos Avançados em Iniquidades, Desigualdades e Violências de Gênero e Sexualidade e suas Múltiplas Insurgências), projeto com sede na Universidade de Brasília que congrega núcleos e laboratórios de pesquisa de 24 instituições de ensino superior.

De acordo com a pesquisadora, o projeto terá duração de 36 meses e irá estudar as trajetórias de profissionalização acadêmica de mulheres quilombolas, identificando as principais dificuldades enfrentadas por essas mulheres para continuar seus estudos e acessar o ensino superior em níveis de graduação e pós-graduação.

"A pesquisa busca ressignificar o papel das mulheres negras nas ciências, confrontando o racismo acadêmico, a misoginia e a discriminação racial. É uma das ações prioritárias da Incubadora e pretende não apenas analisar as estruturas universitárias, mas também promover o levantamento e sistematização de boas práticas existentes", observa a professora Dolores.

Com um investimento total previsto de R$ 300 milhões, a Chamada Universal CNPq 10/2023 recebeu 9.757 propostas, das quais 2.751 foram aprovadas.

(Ascom UFCG)

Blog rafaelrag

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