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sexta-feira, 21 de abril de 2023

Hoje, 21 de abril, no Brasil é Feriado Nacional, dia de Tiradentes

 


Hoje, tem  outra interpretação da história do Brasil. Joaquim José da Silva Xavier (mais conhecido por Tiradentes)  não foi um herói. Ele era considerado o mais pobre dos manifestante contra a cobrança de oposto pela Colônia Portugeunsa, pelo ouro extraído em Minas. Os militares escolheram Tiradentes para ser enforcados, equaterjados e divulgado sua imagem parecida com a de Jesus Cristo, para intimidar a população, acontece que os Lusitanos foram supreendidos, a população passou a admirar Tiradentes como um Herói Nacional.

Segue uma das interpretações divulgadas em Livros de História do Brasil.

No dia 21 de abril é feriado no Brasil porque se comemora o Dia de Tiradentes. A data remete ao dia da morte do mineiro Joaquim José da Silva Xavier, o que ocorreu em 21 de abril de 1792. Joaquim José foi um dos líderes da Inconfidência Mineira.

Era conhecido pelo apelido “Tiradentes” e foi tido por muitos como um “herói nacional”.

Quem foi Tiradentes?

Tiradentes nasceu na Capitania de Minas Gerais, em 12 de novembro de 1746, na época do período colonial do Brasil. Entre as muitas profissões que exerceu, estava a de dentista amador, por isso recebeu o apelido de “Tiradentes”, pelo qual se tornou conhecido. Foi, porém, na carreira militar que Tiradentes fixou-se como profissional. Ele fez parte da cavalaria de Dragões Reais de Minas, no posto de alferes – uma patente abaixo da de tenente. Os Dragões eram uma companhia militar formada por portugueses e brasileiros que estava submetida à autoridade da Coroa lusitana e atuava na Colônia.

O quinto e a derrama

O posto militar de Tiradentes lhe permitiu ter algumas posses, como terras e escravos, e transitar entre as principais lideranças políticas e intelectuais da Capitania de Minas, à época insatisfeitas com a arbitrariedade da Coroa portuguesa. O ponto mais discutido com relação a essa arbitrariedade era a questão da cobrança de impostos sobre o ouro extraído em Minas. À coroa os mineiros tinham de repassar o chamado quinto, isto é, cerca de 20% do que era produzido. A partir da década de 1760, a produção aurífera regrediu na Capitania de Minas, mas o quinto continuou sendo cobrado na mesma proporção.

Dada a escassez de ouro, a cobrança do quinto não mais satisfazia as necessidades dos lusitanos. Como solução a esse problema, a Corte portuguesa autorizou os governadores da Capitania de Minas a cobrarem a derrama, uma forma de imposto que compensava o deficit do quinto. Não havendo o cumprimento do saldo do quinto, cobrava-se o restante deficitário com tributos sobre outras posses que os mineiros tivessem. 

Quaisquer bens estavam sujeitos à imposição da derrama. (Para mais informações sobre a tributação na Capitania de Minas, clique aqui).

Inconfidência Mineira

O ponto alto da crise relativa à tributação exigida pela Coroa portuguesa na Capitania de Minas ocorreu entre os anos de 1788 e 1789, no período do governo do Visconde de Barbacena. Foi nessa época que Tiradentes e outras pessoas, entre elas intelectuais, mineiros, militares, religiosos e poetas (como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga), organizaram uma conspiração contra o governo de Barbacena.

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