O presidente do Instituto de Previdência de Campina Grande, Antônio Hermano Oliveira, falou durante entrevista sobre a reforma da Previdência que está em pauta e tem causado muitas discussões no Congresso Nacional.
Para Hermano, essa é uma medida que precisa ser tomada com urgência pelo governo.
Ele comentou um ponto que causou polêmica, o Benefício de Prestação Continuada.
Pelo texto original, o governo daria uma quantia para usuários com 60 anos e aos 65, idade de aposentadoria, essa quantia seria acoplada ao seu benefício previdenciário, mas a medida não foi bem-vista pelos congressistas.
Segundo Hermano, a discussão em torno do benefício tornou-se politicagem. Ele defende a medida.
– É uma necessidade urgente e inadiável de se promover a reforma da Previdência. A proposta originária feita pelo governo federal tem pontos relevantes, alguns divergimos. No tocante ao BPC na verdade houve muita zoada em torno disso, politicagem, acho que trazer o BPC para aquela camada mais pobre seria uma inclusão social, pessoas idosas que estão na miséria, não têm como se alimentar, comprar remédio, elas seriam contempladas com R$ 400 e depois teriam o salário acoplado com os 65 anos. Era uma forte inclusão social. Às vezes, o debate infrutífero desestrutura o campo real – afirmou.
*As declarações repercutiram na Rádio Campina FM
(Paraibaonline)
Blog rafaelrag
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