foto: divulgação
Estádio Rei Pelé lotado, vantagem do empate… O título do Campeonato Brasileiro da Série C estava nas mãos do CSA e o Azulão não decepcionou sua fanática torcida.
A vitória por 2 a 1 em cima do Fortaleza em pleno Castelão na semana passada fez com que o 0 a 0 na noite desse sábado fosse mais que suficiente para o inédito título do clube alagoano de 104 anos. Ao Fortaleza faltou força para buscar uma virada improvável fora de casa e sobrou o consolo do acesso garantido à Série B do ano que vem.
E quem esperava o CSA com o regulamento embaixo do braço se enganou. Logo aos oito minutos os mandantes por pouco não abriram o placar após cabeçada de Michel, que acertou a trave e o goleiro Marcelo Boeck. Resposta do Leão veio com Leandro Cearense, que também exigiu muito reflexo de Mota em chute de fora da área.
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Como fez em toda sua campanha até a final, o CSA voltou a dar a posse de bola ao adversário para apostar no rápido contra-ataque. O Fortaleza, com o prejuízo de ter perdido o primeiro jogo da decisão em casa, controlava as ações, mas tinha dificuldade de furar o sistema defensivo adversário.
Dessa forma, em um duelo muito equilibrado e aberto, os dois times foram para o intervalo com o placar zerado.
Na etapa final, de novo o CSA voltou mais ligado. Didira desviou bola cruzada quase embaixo do gol, mas não conseguiu tocar com a força suficiente para empurrar a redonda para as redes. O grito de gol estava entalado e ficou principalmente por causa de Marcelo Boeck.
O goleiro do Fortaleza fez um verdadeiro milagre quando Jorge Fellipe subiu mais alto que todo mundo e cabeceou para o chão. A bola ainda bateu na trave e a zaga afastou o perigo em seguida. Pouco depois, foi a vez de Marcelo Boeck voar para tirar a bola do ângulo e evitar o gol de Rafinha.
Desesperado, o Fortaleza se mandou para o ataque e deixou muitos espaços para o contra-ataque. O problema é que o time do técnico Antonio Carlos Zago não conseguiu criar sequer uma jogada de perigo no segundo tempo.
Assim, Maceió ficou azul nesse sábado assim que soou o apito final do árbitro paulista Luiz Flavio de Oliveira. É o primeiro título nacional do CSA e a festa foi a altura de uma conquista tão importante. Além dos dois finalistas, também garantiram o acesso à Série B São Bento, de Sorocaba, e Sampaio Corrêa, do Maranhão.
Blog rafaelrag co Paraibaonline e Gazeta Net
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