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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

O Poeta Amarelão, por Martinho Ramalho

Martinho Ramalho no programa informativo GEMAG, na rádio comunitária de Alagoa Grande PiemonteFM, apresentado pelo professor Rafael Rodrigues.

Amarelão é um poeta que terminou seus estudos na Escola de Agronomia de Areia.Logo que começou a estudar na Escola, foi chamado de fera pelos veteranos(alunos antigos). Mas teve um estudante cearense cujo apelido é Idi Amin( por sua semelhança com o ex-ditador africano Idi Amin) que gostava de botar apelido em todo mundo. Raul ele chamou de Brochou, Marcos de Rato Branco , Sebastião de Papa Vento e o poeta Adão de Amarelão. E pegou, pois todo mundo na Escola chamava o poeta de Amarelão e aí não teve jeito não. 
Eu conheci Amarelão.Dentro da sala de aula e na presença do professor Heriberto foi chamado de Amarelão por Idi Amin. Na saída da aula ele procurou Idi Amin e disse: - Ou! Idi Amin,manera tá! Não fica me chamando de amarelão na frente do professor. E idi Amin respondeu: - Pois não Amarelão não vou mais lhe chamar de Amarelão na sala de aula, viu Amarelão! 
Amarelão era traumatizado pois seu pai era tabelião e levou um carão de um juiz com crise de juizite. O pai dele naquele dia tinha brigado com a mulher, dado um tapa no filho e chamado o vizinho de corno. Foi trabalhar com a consciência pesada.O juiz chegou no Cartório foi logo chamando o pai de Amarelão de energúmeno, que só tinha estudado até o A adiantado na esola da professora Zefinha, não sabia o que aquilo significava e saiu no tapa com o juiz. Depois contou em casa o que tinha acontecido. Daí em diante Amarelão virou poeta. Ele me passou este poema e não cobrou os direitos autorais:
POEMA DO JUIZ:
O juiz do interior
Era o doutor da lei
Para o mais fraco,
Para o prefeito
Que cevava o juiz
Na sua granja dominical
Ele era o cliente
Das cachaças semanais.
O juiz julgava
O prefeito mandava
O juiz acatava.
Quem era o juiz?
Uma meretriz 
Que o prefeito usava, abusava
E cevava. ( Amarelão: Areia, 1981)

O jornal noticiou que o servidor ladrão que roubava o Detran do Rio tinha o aval do ex-presidente do Tribunal de Contas do Rio que está preso, é gei, e tem um caso de amor com ele. Anacleto Guevara me falou a seguinte frase: - O Rio de Janeiro está poluído. 
*** 
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Entra em cena mais um personagem: é o Coronel Tião. Pra tudo ele tem uma solução. Com Tião não se brinca não. Ele já é falecido. Quando morreu e o carro da funerária foi colocar Tião no rabecão encontrou mais de 50 garrafas no chão. Era do vinho Padre Cícero. Bebedor diário de vinho, ele havia dito ao neto que guardasse e contasse a quantidade de garrafas, o total seria a quantidade de bandidos mortos por ele na sua atividade policial. Policial antigamente era promovido pela quantidade de mortes. Na próxima tem mais. A cobra vai fumar!

Blog rafaelrag

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