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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

33 anos do assassinato da Líder Sindical Margarida de Alagoa Grande, nesta sexta, 12

Registramos aqui que nesta sexta-feira, 12, faz 33 anos do assassinato da Líder Sindical Margarida de Alagoa Grande.  Em Alagoa Grande, hoje, 12 de agosto, aconteceu apenas a feira do agricultor, ao lado dos correios. 

Enquanto em 12 de agosto de 2013, no dia do aniversário da morte de Margarida Maria Alves aconteceu vários eventos: uma feira com produtos agrícolas e artesanais, em frente a igreja Matriz, Nossa Senhora da Boa Viagem. Participaram feirantes de diversas cidades paraibanas. Teve também a Mostra Cultural, o encerramento do encontro das mulheres camponesas e um ato público, registrando os 30 anos de impunidade do assassinato brutal de Margarida.
  
Arimateia, filho de Margarida no ato público.
 

A frase célebre da lutadora que se tornou símbolo na luta pelos direitos dos trabalhadores rurais no Brasil foi "Morro na luta, mas da luta eu não fujo”. Há 33 anos, a sindicalista Margarida Alves foi assassinada em Alagoa Grande. Para marcar a data, entidades de defesa dos Direitos Humanos, sindicatos e associações de Alagoa Grande, na região do Brejo paraibano, realizaram em 2013  um ato público para lembrar os 30 anos do assassinato da líder sindical que foi morta na frente de sua casa em 12 de agosto de 1983 com um tiro de escopeta calibre 12 no rosto, disparado por um pistoleiro. Na hora do crime ela estava acompanhada do esposo e do seu filho pequeno.

Batizada de “Margarida, 30 anos de impunidade, lutas e conquistas”, a atividade começou no dia 5 de agosto de 2013 como forma de relembrar os 30 anos da morte de Margarida Maria Alves e terminou no dia 12 de agosto de 2013.

Blog rafaelrag

5 comentários:

  1. Arimatéia França. Infelizmente, a truculência ainda campeia na nossa "civilização", mas valeu muito a luta pelo próximo e contra mais exploração. Magarida presente!!!

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  2. Laercio Sobral. Margarida saiu da vida para entrar para a história, era uma época de muito emprego, mas pouca tolerância, de ambas as partes, hoje o direito é reconhecido mas infelizmente falta trabalho com a usina fechada e os engenhos de fogo morto.

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  3. Rosemery Nascimento. Hoje continua do mesmo jeito. Ela lutou até morrer. Parabéns por sua personalidade forte.

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  4. A exatamente 33 anos, um ato brutal de um grupo que sempre explorou a classe trabalhadora rural, ceifou a vida da guerreira Margarida Maria Alves no seu próprio lar. Mas sua luta não parou, e temos hoje resultados positivos, mas a luta ainda precisa continuar para que não ocorra o retrocesso das quintas da classe trabalhadora do campo.

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  5. Rosemery Nascimento. Hoje continua do mesmo jeito. Ela lutou até morrer. Parabéns por sua personalidade forte.

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