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segunda-feira, 22 de junho de 2015

BIBIU DO JATOBÁ DE ALAGOA GRANDE FEZ UM TRANSPLANTE DE CÓRNEA E PASSA BEM

Ontem, 21 de junho, os professores Rafael e André visitaram o conselheiro estadual da cultura, Bibiu do Jatobá, em sua residência, no conjunto CEHAP de Alagoa Grande. Bibiu vinha trabalhando sem uma visão. Agora, com o transplante bem sucedido de uma córnea, em poucas semanas ele voltará  a ter as duas visões. 
Parabéns e boa sorte.

Bibiu estava inscrito em um banco de córnea e quando recebeu a ligação, perguntando se ele estava pronto para fazer a cirurgia? Ele aceitou e imediatamente tomou as providências, sendo submetido a intervenção cirúrgica, na última quinta-feira.
                                                   Prof. Rafael, Bibiu e prof. André

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Transplante de Córnea (Queratoplastia), realiza-se nas situações em que há significativa diminuição da acuidade visual, devido a perda de transparência ou acentuada irregularidade da superfície da corneana.
As Queratoplastias podem ser Penetrantes ou Lamelares
As Queratoplastias Penetrantes consistem na substituição de toda a espessura da córnea doente pela córnea de um dador cadáver. Assim, um botão central, com um diâmetro variável entre 7 e 8 mm é removido, ficando um anel corneano com 1 a 3 mm no receptor, ao qual é suturado o botão do dador, com um diâmetro equivalente.
Em virtude da córnea ser um tecido sem vasos sanguíneos, a sua transplantação não acarreta tantos riscos de rejeição como os existentes noutros tecidos ou órgãos. Assim, a percentagem de casos de rejeição é baixa, embora varie conforme a patologia que motivou a realização do transplante. Assim, geralmente não é necessária a administração sistémica de medicamentos imunossupressores.
Embora a recuperação da visão, neste tipo de transplantes, demore alguns meses, o resultado é habitualmente satisfatório e duradouro, após correcção do astigmatismo residual.
As Queratoplastias Lamelares podem ser de dois tipos :

Queratoplasias Lamelares Posteriores Endoteliais

Permite, nos casos em que a doença corneana está limitada à camada celular denominada endotélio (Distrofia Endotelial de Fuchs e Descompensação Endotelial após cirurgia da catarata), transplantar apenas a camada doente, sem recurso a suturas.
A recuperação da acuidade visual é muito mais rápida – semanas em vez de meses, como nos tradicionais transplantes penetrantes.
Blog raafaelrag

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