Adendo do blog rafaelrag. Comentário do professor Josemberto Costa: eita que a moda de que professores não devem aderir a movimentos
grevistas para que alunos não deixem de se alimentar na escola(merendar)
tá pegando. Excelentíssimos, somos professores; não merendeiros!
Proíbam então, os merendeiros de fazerem greve. Quanta falta de
argumentos! Vejam matéria:
Mesmo
depois do Tribunal de Justiça da Paraíba ter decretado a ilegalidade da
greve dos servidores públicos municipais da educação de Campina Grande,
no mês de setembro do ano passado, os representantes do Sindicato dos
Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab)
insistem em tentar inviabilizar o setor e recorreram da decisão em uma
tentativa de legitimar o movimento. No entanto, esta semana, a Justiça
paraibana negou mais uma vez o pedido do sindicato.
A decisão de negar o provimento do recurso da entidade foi tomada ontem pelo desembargador Miguel de Britto Lyra Filho. Para o procurador geral do Município de Campina Grande, José Fernandes Mariz, a decisão demonstrou mais uma vez o caráter meramente político do movimento.
“Está
mais do que provado que não havia, desde o ano passado, nenhuma razão
para que a greve fosse deflagrada. A Justiça já havia reconhecido isso e
mesmo assim os representantes do Sintab ainda tentam atacar a gestão
municipal e o direito da população de ter acesso à educação”, assinalou
Mariz. A decisão de negar o provimento do recurso da entidade foi tomada ontem pelo desembargador Miguel de Britto Lyra Filho. Para o procurador geral do Município de Campina Grande, José Fernandes Mariz, a decisão demonstrou mais uma vez o caráter meramente político do movimento.
O procurador lembrou ainda que tentar promover uma greve sem justificativas é atentar contra a dignidade dos milhares de alunos da rede municipal de ensino. “É tirar muito mais do que o pão da educação, mas em alguns casos também é o pão de cada dia porque muitas crianças dependem da escola para ter uma alimentação digna”, complementou Mariz.
Na época em que foi decretada a ilegalidade, a Justiça paraibana considerou que a greve estava causando graves prejuízos à educação do município e colocando em risco o direito ao ensino público de milhares de estudantes.
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