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domingo, 6 de outubro de 2013

Brasil é o penúltimo país em pesquisa sobre valorização de professor

Pesquisa foi realizada em 21 países, com o melhor resultado para a China.

Uma pesquisa divulgada na quinta-feira (3 de outubro) mostra que, entre 21 países, o Brasil fica em penúltimo lugar em relação ao respeito e à valorização dos seus professores. Para montar o Índice Global de Status de Professores, da Varkey GEMS, os estudiosos entrevistaram mil pessoas em cada um dos países.

De acordo com o estudo, os professores têm o melhor status na China e o pior, em Israel.

Em cada país, os pesquisadores analisaram se a profissão é muito procurada, qual é o status social dos professores e se os entrevistados acreditam que os alunos respeitam os docentes. Os dados foram reunidos em um índice e, em seguida, classificados.

Os países pesquisados foram: Brasil, China, República Tcheca, Egito, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Israel, Itália, Japão, Países Baixos, Nova Zelândia, Portugal, Turquia, Cingapura, Coreia do Sul, Espanha, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.

Os entrevistados responderam a perguntas sobre como o ensino se compara a outras profissões, se consideravam a remuneração dos professores justa, se encorajariam os seus filhos a se tornarem professores e o quanto achavam que os alunos respeitam os professores.

Eles também foram questionados sobre atitudes em relação a professores de ensino fundamental, professores de ensino médio e diretores de escola, assim como a atitudes em relação ao sistema de ensino.

Os estudiosos também questionaram sobre a remuneração e as condições de trabalho dos professores. Em 95% dos países, os pesquisados apoiam um salário maior para os professores em relação ao que ganham atualmente.

A pesquisa mostra que, entre os entrevistados, os brasileiros foram os que mais disseram que os professores tiveram influência em suas vidas.

Os brasileiros também disseram que apoiam salários mais altos para os professores e 88% acham que eles deveriam ser remunerados de acordo com o desempenho de seus alunos.

A desvalorização desses profissionais fica clara quando os entrevistados são perguntados se gostariam que seus filhos fossem professores: apenas 20% responderam que sim. Por outro lado, 45% dos pesquisadores disseram que não encorajariam seus filhos a se tornarem docentes.

Na China, que ficou em primeiro lugar no ranking, 50% dos pais encorajariam os seus filhos a serem professores, enquanto apenas 8% fariam o mesmo em Israel, último colocado entre os 21 países. Em geral, os países que mais respeitam os professores são aqueles que mais encorajam os seus filhos a terem essa profissão.

Blog rafaelrag com o Portal Uol

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