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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Alagoa Grande: Assassinato de Margarida Maria Alves completou 30 anos na segunda, 12 de agosto

Adendo do blog rafaelrag.  Margarida nunca defendeu bandeira partidária, muito pelo contrário, ela sempre combateu os políticos que usavam o poder para massacrar o povo. Devemos apoiar qualquer manifestação por uma  Alagoa Grande melhor. Os algoagrandenses estão amadurecendo politicamente e acenando para mudança nas próximas eleições.


por Michele Marques
Um ato público para lembrar os 30 anos do assassinato da líder sindical Margarida Maria Alves, foi feito na segunda-feira (12), na cidade de Alagoa Grande, pelas entidades de defesa dos Direitos Humanos, sindicatos e associações do município. Margarida foi morta na porta de sua casa em 12 de agosto de 1983 com um tiro de espingarda calibre 12 no rosto, como foi narrado à época pelo seu marido que estava em casa com o filho do casal, Arimateia de oito anos.
Margarida Maria Alves foi a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, e durante 12 anos na presidência da entidade, Margarida lutou para que os trabalhadores do campo tivessem seus direitos respeitados, como carteira de trabalho assinada, férias trabalhistas, 13º salário e jornada de trabalho de 8 horas diárias.
Seu assassinato foi por causa das denúncias de exploração e desrespeito aos direitos dos trabalhadores nas usinas da região, feitas por ela.Sua morte foi encomendada por fazendeiros.
Em seu discurso na comemoração do Dia do Trabalhador, em 1º de maio de 1983, Margarida Maria Alves denunciou que vinha recebendo ameaças de morte e disse sua frase mais famosa: ‘É melhor morrer na luta do que morrer de fome’.  Ela foi assassinada, mas deixou um importante legado que resultou em uma série de conquistas para os trabalhadores do campo.

com o portal midia.

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