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terça-feira, 4 de junho de 2013
Reitoria da UFCG não apresenta solução para déficit de docentes no Curso de Enfermagem
Depois de uma reunião conjunta de cerca de quatro
horas de duração, ontem de manhã (29/05), nenhuma solução foi encontrada
para falta de 15 professores no Curso de Enfermagem da UFCG. Da
reunião, que foi realizada no Auditório do CCBBS, participaram os
professores, representantes do Centro Acadêmico, do Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde, da Pró-Reitoria de Ensino e da Secretaria de
Recursos humanos. A ADUFCG participou à convite dos docentes do Curso.
Os estudantes do Curso de Enfermagem da UFCG estão em greve contra
precarização do trabalho docente e a falta de professores no seu curso. A
decisão foi tomada durante uma assembleia estudantil, na terça-feira
(28/05).
A reunião foi aberta com uma explanação do pró-reitor Luciano Barosi,
ressaltando que não é a Reitoria da UFCG quem sozinha define a
realização de concursos públicos para contratação de novos professores
para atender às demandas dos cursos.
Ele também avaliou na sua apresentação que sempre é possível otimizar o
funcionamento dos cursos, mas não apresentou nenhuma solução para a
falta de professores do Curso de Enfermagem da UFCG para o próximo
semestre.
Em seguida, o coordenador do curso, Alan Dionízio, apresentou um relato
detalhado sobre o problema da falta de professores, os motivos da crise e
para a decisão do curso de não ter oferecido disciplinas além da
capacidade dos atuais docentes, além de explicações sobre a demanda de
15 novos docentes para o curso.
O diretor do CCBS, Paulo Monteiro, falou depois e também argumentou que
sempre é possível otimizar a atuação dos professores e reduzir o déficit
de docentes. Ele disse não acreditar que o Curso de Enfermagem consiga
num curso espaço de tempo os 15 docentes que reivindica.
O secretário de recursos humanos da UFCG Homero Rodrigues, falou em
seguida e informou que no último contato entre a Reitoria e o Ministério
de da Educação, recebeu a avaliação que a falta de professores para os
cursos implantados no Programa Reuni foi resultado de um planejamento
ineficiente das Universidades. Ele também informou que próxima
terça-feira (04/06), junto com o reitor Edilson Amorim, participará de
uma reunião com a diretora de desenvolvimento da rede de instituições
federais de ensino superior do MEC, Adriana Weska, para tratar do banco
de professores equivalentes das universidades e que na quarta-feira
apresentaria uma resposta para a demanda do Curso de Enfermagem.
O diretor-presidente da ADUFCG, Gonzalo Rojas, participou da reunião e
durante sua fala ressaltou que a solução para a falta de professores no
Curso de Enfermagem não pode passar pela intensificação e pela
precarização do trabalho docente, por estratégias de privatização ou
mudança nos conteúdos determinados pelo projeto acadêmico do curso.
A presidente do CA de Enfermagem, Fernanda Layse, também falou durante a
reunião e reforçou seu apoio e solidariedade aos professores, mas
ressaltou a greve dos alunos só terminará quando uma solução para a
falta de professores for encontrada.
Uma reunião entre a coordenação do curso, estudantes e a diretoria do
CCBS ficou prevista para acontecer, com o objetivo
de aprofundar as avalições da falta de professores.
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